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Wall Street abre com perdas nos principais índices após véspera animada

Data de publicação
10 Abril 2025
15:12

A bolsa de Wall Street abriu hoje com perdas, menores que em algumas das sessões dos últimos dias, depois dos ganhos de um fim de sessão animado pela suspensão, na quarta-feira, de algumas das tarifas internacionais pelos EUA.

Cerca das 14:31 em Lisboa, o industrial Dow Jones descia 1,58%, iniciando a sessão em perdas 640 pontos, para 39.967,62 pontos.

Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq acumulava perdas de 2,85% para 16.636,15 pontos.

No mesmo sentido, o S&P 500 recuava 2,16% para 5.338,92 pontos.

Pela mesma hora, as principais bolsas europeias avançavam entre 5,0% e 6,2%, com Londres a ter um crescimento ligeiramente inferior (subida de 4,26%).

As bolsas europeias seguiam o rasto das congéneres asiáticas, que hoje recuperaram algumas das perdas dos últimos dias. O japonês Nikkei subia 9,13% e o Hang Seng de Hong Kong ganhava 2,06%.

As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, contagiadas pelos ganhos de Wall Street, depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado que suspende a maior parte das tarifas durante noventa dias.

O Dow Jones terminou a subir 7,87% para 40.608,45 pontos, que compara com o máximo desde que o índice foi criado em 1896, de 45.014,04 pontos, em 04 de dezembro de 2024.

O Nasdaq, índice de cotadas de alta tecnologia, fechou a avançar 12,16% para 17.124,97 pontos, contra o máximo de sempre, de 20.173,89 pontos, verificado em 16 de dezembro de 2024.

A subida do Nasdaq foi a maior desde 2001, no caso do S&P 500, desde 2008, e no caso do Dow Jones, desde 2020, após a pandemia de covid-19.

O dólar era negociado a 1,1121 euros, enquanto os barris de Brent (referência europeia) e do Texas WTI (referência americana) para entrega em junho e maio, respetivamente, recuavam cerca de 2,60 dólares, para 62,84 e 59,69 dólares.

A sessão de hoje também segue a divulgação dos dados referentes aos pedidos de subsídio de desemprego e à publicação da inflação.

Na semana terminada em 29 de março, data para que há dados mais recentes, estavam a receber subsídio de desemprego nos EUA 1.850.000 pessoas, o que representa uma descida de 43.000 face à semana anterior, tendo havido 223.000 pedidos na semana terminada em 05 de abril.

Já a inflação homóloga abrandou para 2,4% em março, um valor abaixo dos 2,6% antecipados pelos analistas.

Apesar da suspensão anunciada na quarta-feira a maior parte das tarifas aplicadas pelos EUA aos parceiros comerciais, continuam a existir preocupações com um abrandamento económico global que poderão afetar um mercado de trabalho que se tem apresentado resiliente.

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