A Rússia devolveu hoje à Ucrânia 22 soldados que tinha feito prisioneiros no decurso da guerra contra o país vizinho, anunciaram hoje as autoridades ucranianas.
"Hoje, mais 22 soldados ucranianos regressaram do cativeiro", disse o chefe do gabinete presidencial, Andriy Yermak, segundo a agência ucraniana Ukrinform.
Yermak disse nas redes sociais que os soldados libertados participaram em combates em várias zonas e que alguns deles estavam feridos.
Com este grupo, já regressaram à Ucrânia 2.598 prisioneiros de guerra, de acordo com o comissário para os Direitos Humanos do parlamento ucraniano, Dmytro Lubinets.
"Até agora, 2.598 ucranianos regressaram a casa. Este é o 48.º intercâmbio que foi efetuado com êxito", afirmou Lubinets, também citado pela agência noticiosa ucraniana.
As autoridades de Kiev não divulgaram o número de russos envolvidos na troca de prisioneiros, que habitualmente é feita de forma paritária.
O chefe do gabinete do Presidente Volodymyr Zelensky disse que as idades dos militares regressados hoje variam entre 23 e 54 anos.
"Todos os libertados serão submetidos a um curso de reabilitação física e psicológica, de reintegração, e receberão o tratamento necessário com o apoio de médicos especialistas", acrescentou Yermak.
Desconhece-se o número de baixas civis e militares da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.
LUSA