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Ucrânia: Biden e Sunak classificam de bárbaros últimos ataques da Rússia

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Data de publicação
16 Novembro 2022
8:22

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, classificaram hoje os últimos ataques aéreos da Rússia à Ucrânia como bárbaros.

Os dois líderes falavam no início de uma reunião à margem da cimeira do G20, na ilha indonésia de Bali.

"Numa altura em que os líderes mundiais estão aqui em Bali para tentar fazer progressos na paz mundial, o Presidente russo, Vladimir Putin, está a lançar ataques contra alvos civis", criticou Biden. E acrescentou: "A Rússia pode e deve pôr fim a esta guerra".

Joe Biden chamou aos últimos ataques da Rússia na Ucrânia de bárbaros, e Sunak disse que concordava com a descrição do líder norte-americano.

A Rússia efetuou na terça-feira o maior ataque aéreo contra infaestruturas energéticas da Ucrânia desde o início da guerra, lançando mais de 90 mísseis.

O ataque ocorreu enquanto decorre em Bali a cimeira do G20 e após a retirada do exército russo da região norte de Kherson.

Vladimir Putin não participou no encontro do G20 e foi substituído pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, que deixou a cimeira na terça-feira antes desta terminar.

Entretanto, a cimeira do G20, que termina hoje, ficou marcada pela queda, na terça-feira, de um míssil de fabrico russo na Polónia que matou duas pessoas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Varsóvia confirmou que um "projétil de fabrico russo" atingiu o território deste país da NATO junto à fronteira com a Ucrânia, causando a morte a duas pessoas.

"Na vila de Przewodów (...), um projétil de fabrico russo caiu, matando dois cidadãos da República da Polónia", salienta-se num comunicado do porta-voz do ministério, Lukasz Jasina.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já veio dizer hoje que é improvável que o míssil que atingiu a Polónia e matou duas pessoas tenha sido disparado a partir da Rússia.

"Há informações preliminares que contestam isso", disse Biden aos jornalistas quando questionado se o míssil foi disparado da Rússia. "É improvável nas linhas da trajetória que tenha sido disparado da Rússia, mas veremos", acrescentou na ilha indonésia de Bali, onde se encontra para participar na cimeira do G20.

Por outro lado, os líderes do G7 e da NATO decidiram apoiar uma investigação sobre a queda do míssil de fabrico russo, revelou o Presidente dos EUA.

O governante explicou que este acordo foi alcançado "por unanimidade" durante uma reunião de emergência que decorreu esta manhã.

Lusa

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