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Polícia evacua sede do governo da Argentina após falsa ameaça de bomba

JM-Madeira

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Data de publicação
14 Agosto 2023
8:59

A polícia da Argentina evacuou no domingo a Casa Rosada, sede do governo do país, após receber uma falsa ameaça de bomba, no final da votação nas primárias com vistas às eleições presidenciais de 22 de outubro.

A Casa Militar, encarregada de proteger a Presidência, disse ao jornal Clarín que a polícia da capital, Buenos Aires, recebeu uma chamada de um suposto segurança da Casa Rosada, que garantiu que uma pessoa o tinha informado sobre a instalação de um explosivo na sede do governo.

De acordo com fontes policiais, citadas pela agência de notícias EFE, a chamada para o número de emergência 911, feita por volta das 19:00 (23:00 de domingo em Lisboa), levou ao envio de duas brigadas do departamento de explosivos e cães de deteção.

Após a evacuação do edifício, os especialistas iniciaram a busca pelo explosivo, mas, após a vistoria da Casa Rosada ter dado resultado negativo, determinaram que foi uma falsa ameaça de bomba.

Pelo menos duas outras falsas ameaças de bomba foram registadas durante a votação para as primárias, especificamente em duas assembleias de voto que foram evacuadas, mas onde posteriormente foi retomado o processo eleitoral.

As assembleias de voto na Argentina fecharam às 18:00 (22:00 em Lisboa) de domingo, após a votação nas primárias com vistas às eleições presidenciais de 22 de outubro.

A lei prevê que os primeiros resultados do escrutínio provisório começassem a ser divulgados a partir das 21h00 (01h00 de hoje em Portugal), embora o Governo tivesse anunciado que a complexidade do sistema de votação - entre outras questões, devido à referida votação eletrónica - poderia levar a atrasos na contagem.

Numerosos centros de Buenos Aires ficaram abertos até mais tarde, devido aos "inconvenientes" gerados pelo sistema de votação eletrónica implementado na capital do país para a eleição de autoridades locais, que causaram atrasos e longas filas de cidadãos.

A juíza eleitoral María Servini não estendeu formalmente o período de votação, mas concedeu um prazo adicional para que os últimos cheguem às urnas, depois de ter denunciado inúmeras falhas nas máquinas e a sua vulnerabilidade a possíveis manipulações.

A Câmara Nacional Eleitoral da Argentina também se manifestou "preocupada com a situação" por ela dificultar a participação dos eleitores em Buenos Aires.

Para conseguir a participação nas eleições de 22 de outubro, os partidos têm de obter um mínimo de 1,5% dos votos.

O nível de participação a meio da jornada eleitoral foi considerado "normal" pelas autoridades eleitorais, segundo a agência EFE.

No entanto, num contexto de descontentamento popular, com o país a enfrentar dificuldades económicas e uma elevada taxa de inflação, os principais dirigentes políticos apelaram à participação, receando que a abstenção seja alta.

Lusa

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