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Médio Oriente: Trump volta a ameaçar lançar “inferno” se Hamas não libertar reféns até dia 20

Data de publicação
07 Janeiro 2025
18:53

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar hoje que “o inferno vai explodir no Médio Oriente” se o grupo islamita palestiniano Hamas não libertar os reféns antes da sua posse, a 20 de janeiro.

“Se não libertarem os reféns até à data da tomada de posse, o Médio Oriente será um inferno e isso não será bom para o Hamas, nem para ninguém. O caos vai instalar-se”, disse Trump durante uma conferência de imprensa na sua residência de Mar-a-Lago, na Florida.

Nas declarações à imprensa, Steve Witkoff, escolhido por Trump como enviado especial para o Médio Oriente, afirmou que os negociadores estão a “fazer muitos progressos” nas negociações para a libertação dos reféns detidos na Faixa de Gaza, a decorrer atualmente em Doha, Qatar.

Witkoff afirmou estar “à beira” de chegar a um acordo e disse estar “muito esperançado” que no dia da tomada de posse de Trump haja “boas notícias” para anunciar.

Trump acrescentou: “É melhor que haja”.

O futuro enviado especial para o Médio Oriente atribuiu o desbloqueio das negociações à “reputação” do próprio Trump.

“É o Presidente, a sua reputação, as coisas que disse, que estão a impulsionar esta negociação, e espero que tudo se resolva e que possamos salvar algumas vidas”, disse Witkoff.

Durante a campanha presidencial para as eleições de novembro passado, Trump já tinha ameaçado levantar “o inferno” no Médio Oriente se o Hamas não libertasse os reféns israelitas, incluindo alguns norte-americanos, e tem insistido que tal deve acontecer antes do início do seu mandato.

Na conferência de imprensa, foi questionado sobre o conflito na Ucrânia, responsabilizando o seu antecessor, Joe Biden, pela invasão russa, em fevereiro de 2022.

“Se eu fosse Presidente, essa guerra nunca teria começado”, disse, lamentando “as muitas mortes de jovens russos e ucranianos” e a “destruição de cidades”.

Indicou que espera falar com o Presidente russo, Vladimir Putin, a curto prazo – em menos de seis meses, mencionou -, e expressou a sua frustração por ter de esperar pela data da posse para o fazer.

“Sei que ele quer [falar], mas sei que não é apropriado antes da inauguração, o que eu odeio porque há muitos mortos”, comentou.

Sobre o apoio dos EUA à Ucrânia, referiu que os EUA têm dado muito mais dinheiro que a União Europeia, apesar de o seu país ser menos afetado pelo conflito, “porque há um oceano no meio”.

Trump vangloriou-se de que não houve guerras durante a sua primeira administração (2107-2021) e criticou Joe Biden pela saída “escandalosa” das forças norte-americanas do Afeganistão, em 2021, que conduziu ao rápido regresso ao poder dos talibãs naquele país.

“Eu teria saído com dignidade, mas saímos a parecer uns palermas”, lamentou, antes de considerar que esta saída encorajou Putin a invadir a Ucrânia, iniciando uma guerra que, advertiu, “pode escalar”.

Sobre o seu próximo mandato, deixou uma promessa: “Estamos no início de uma idade de ouro de negócios e de bom-senso”.

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