O continente africano ultrapassou os 100.000 óbitos. Uma fração deste número é agora observada noutros continentes e está a ser amplamente noticiada
O continente africano regista agora menos óbitos do que o EUA - de momento com mais de 500.000 - e a Europa que se aproxima agora dos 900.000.
A República da África do Sul onde existe uma presença significante da comunidade madeirense o país conta metade do total destes óbitos, podendo-se afirmar sem pejo que o país foi devastado por motivo da segunda onda que ocorreu e é ainda mais contagiante devido a uma variante, a qual atravancou a capacidade das UCI nos hospitais.
No continente africano constatou-se que alguns países chegaram aos seus limites de oxigénio causando consequências negativas que impactaram em termos de gestão dos casos mais graves.
Países limítrofes da África do Sul, nomeadamente, Zimbabué, Moçambique e Malavi levantam a possibilidade de que a variante 501Y V2 identificada na África do Sul no fim do ano passado se disseminou na região austral - embora seja premente fazer o sequenciamento do genoma.
O grupo internacional de Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançou um apelo para que a vacinação nos países da região austral , o qual evidenciou grande preocupação, devido ao desfasamento do processo de vacinação da maioria.
José Luís da Silva, correspondente em Joanesburgo (África do Sul)