Victor Prior, delegado na Madeira do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), diz que outro sinal das alterações climáticas é efetivamente a temperatura média anual, a qual, conforme referiu, desde 1993 tem aumentado todos os anos.
O responsável, que falava na quinta sessão da quarta edição das Jornadas Madeira 2022/23, que tem hoje Santa Cruz como palco, dedicado ao tema do Ambiente e a Alterações Climáticas, lembrou que 2020 foi o ano mais quente no Funchal, sendo que em 2021 aumentou cerca de dois décimos.
"Há maior valor da precipitação e da temperatura, sem dúvida que estamos a bater todos os valores", destacou.
O responsável lembrou os incêndios de agosto 2016, em que a temperatura
mínima foi 29,2 graus, "um aumento de cinco graus relativamente ao último registo", referiu.
Ainda no rol de exemplos, lembrou o facto de a passagem de ano de 2021 para 2022 ter sido a mais quente de sempre. "19,5 graus no Funchal e no Porto Santo", apontou.