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Cresce número de devedores nas sociedades não financeiras e nas famílias

Data de publicação
19 Novembro 2025
10:24

Segundo os dados disponibilizados pelo Banco de Portugal, no final do 3.º trimestre de 2025, o saldo do volume de empréstimos concedidos a Sociedades não Financeiras (SNF) era de 1 796,8 milhões de euros, mais 26,5 milhões de euros (+1,5%) que no final de setembro de 2024 e menos 21,9 milhões (-1,2%) que em junho de 2025.

A informação, divulgada hoje pela Direção Regional de Estatísticas da Madeira (DREM), dá ainda conta de que o rácio de crédito vencido deste tipo de sociedades não se alterou face ao final de junho de 2025, mantendo-se em 1,0% no final de setembro de 2025.

Contudo, em comparação com o trimestre homólogo, registou um aumento de 0,2 p.p. A nível nacional, este indicador fixou-se em 1,9% neste período, valor que se iguala ao do trimestre anterior, mas inferior ao observado no trimestre homólogo (-0,2 p.p.). O montante de crédito malparado das Sociedades não Financeiras com sede na Região situava-se, no período em referência, em 18,6 milhões de euros (+0,2 milhões de euros que em junho passado e +3,8 milhões de euros face a setembro do ano anterior).

A percentagem de devedores do sector das SNF com empréstimos vencidos, no final de setembro de 2025, era de 13,2%, valor abaixo da média nacional (14,5% no mesmo período). Face a setembro de 2024, este indicador diminuiu 0,4 p.p. na Região e 0,2 p.p. no País.

No sector das Famílias e das Instituições sem Fins Lucrativos ao Serviço das Famílias (ISFLSF), assistiu-se a um aumento homólogo de 231,1 milhões de euros (+7,7%) no saldo dos empréstimos concedidos, que atingiu 3 216,5 milhões de euros no final do 3.º trimestre de 2025. Quando comparado o saldo atual com o do trimestre precedente, observa-se um aumento de cerca de 71,6 milhões de euros (+2,3%). A análise detalhada revela que 73,8% daquele saldo se referia ao segmento da habitação, enquanto os restantes 26,2% diziam respeito ao consumo e a outros fins.

No trimestre em referência, o rácio de crédito vencido neste sector institucional situou-se em 0,8%, mantendo-se inalterado em termos homólogos, mas diminuindo quando comparado com o final de junho de 2025 (-0,1 p.p.). No segmento da habitação, atingiu um novo mínimo de 0,1% (0,2% no País). Já no segmento do crédito ao consumo e outros fins ascendeu aos 2,8%, valor que supera em 0,3 p.p. o registado a nível nacional. Em termos homólogos, este rácio aumentou 0,3 p.p. na RAM, enquanto em Portugal recuou 0,2 p.p.

Relativamente aos empréstimos vencidos, os mesmos totalizavam 26,9 milhões de euros, 3,5 milhões de euros no segmento da habitação e 23,4 milhões de euros no consumo e outros fins. Em termos globais, registou-se uma variação homóloga de +7,2%, não se observando alterações face ao trimestre anterior.

O número de devedores do sector institucional das Famílias e ISFLSF cresceu face ao trimestre homólogo para os 104,2 mil (+1,5 milhares; +1,5%), dos quais 42,8 mil correspondiam a devedores com crédito à habitação (+0,2 milhares; +0,5%) e 89,0 mil a devedores com crédito para consumo e outros fins (+1,3 milhares; +1,5%).

A percentagem de devedores (famílias e ISFLF) com empréstimos vencidos na RAM situava-se, no final do 3.º trimestre de 2025, em 6,2% na RAM e 7,2% em Portugal. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o rácio aumentou 0,1 p.p. na RAM e diminuiu 0,3 p.p. no País.

Depósitos crescem nas Sociedades não Financeiras e nas Famílias, mas continuam em queda entre os emigrantes

No final do 3.º trimestre de 2025, os depósitos das famílias e ISFLSF atingiram os 4 404,9 milhões de euros, correspondendo a um aumento homólogo de 5,5% e a uma subida trimestral de 0,5%.

No setcor das SNF, os depósitos ascenderam a 2 045,7 milhões de euros, o que representa uma variação homóloga de +25,3% e um aumento de +6,0% face ao final do trimestre anterior.

Por sua vez, o saldo de depósitos dos emigrantes manteve a tendência decrescente, fixando-se em 134,6 milhões de euros, no final de setembro de 2025, traduzindo uma redução homóloga de 25,1% e uma diminuição trimestral de 9,7%.

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