José Luís Arnaut, presidente da ANA Aeroportos de Portugal - VINCI Airports, apontou hoje a falta de recursos humanos e a gestão desses recursos como uma das razões para o longo tempo de espera que os cidadãos de fora da União Europeia estão a enfrentar nas fronteiras do Aeroporto de Lisboa.
Para Arnaut, que esta quarta-feira abordou o tema no painel “Um problema por resolver, uma obra por fazer, o caos a acontecer!”, no 50.º Congresso da APAVT, em Macau, “o problema” das demoras do aeroporto da capital são os atrasos acumulados que começam assim que se inicia a operação.
São por estas razões e não pela implementação do novo sistema de controlo de fronteiras que há as longas filas - argumentou. “O problema não é do sistema, porque outros países europeus têm o mesmo sistema, mas não têm as mesmas demoras”, reforçou.
Arnault defendeu, por isso, um reforço dos recursos humanos e um ajustamento dos “horários dos polícias de fronteiras”, antes de apresentar o Aeroporto da Madeira como um bom exemplo. “O Aeroporto da Madeira funciona muito bem, é um aeroporto exemplar”, declarou, acrescentando que já foram investidos “55 milhões de euros” nos aeroportos da Região.