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África do Sul: Ala portuguesa do HIP reuniu-se com ministra provincial de Gauteng

Nas instalações do West Rand Portuguese Club, em Rumsig, Rand Oeste, a ala portuguesa da Aliança HIP (acrónimo para ‘Helenic, Italian and Portuguese’) levou a cabo um encontro com Tasmeen Motara, ministra provincial de Gauteng, com a pasta do Desenvolvimento Económico.

Cidália Jordão, coordenadora da ala portuguesa da Aliança HIP, ciente que este grupo constitui uma plataforma de importante relevo na promoção e colaboração na economia e prosperidade do país de acolhimento, empenhou-se na realização deste encontro para proporcionar uma troca de pontos de vista e abordar algumas dúvidas sobre vários aspetos como o da criminalidade, cortes de energia elétrica, segurança, falta de água e segurança para continuar a investir e criar postos de trabalho e segurança nos investimentos.

Tasmeen Motara começou por referir que “a criminalidade é o grande desafio que enfrentamos, não só a nível nacional, mas sobretudo na nossa província. O governo reconhece a premência de criar um ambiente seguro e proteger os nossos cidadãos e investidores.”

“Posso assegurar que o governo está a aplicar e intensificar estratégias para combate à criminalidade para proteção de vidas e bens. Em Gauteng empregamos de momento mais de 10.000 seguranças, dedicados à prevenção da criminalidade nas nossas cidades e subúrbios”, disse.

“É de crucial importância integrar a tecnologia nas nossas iniciativas de combate ao crime. Instalámos mais de 6.000 câmeras distribuídas pelas nossas comunidades com tecnologias de reconhecimento facial que auxiliará na identificação de delinquentes, traficantes, carjackers, veículos roubados”, acrescentou a governante, assegurando que “o governo está apostado em criar um ambiente que restaure a confiança e encoraje o investimento.”

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Tasmeen Motara referiu “um aspeto muito significativo da cooperação com Portugal e a presença, pujante, da comunidade portuguesa na África do Sul”, lembrando que é a “terceira maior fora de Portugal”.

“Isto evidencia a forma como a nossa dispensação democrática facilitou a migração e franqueou portas ao investimento e a uma cooperação coerente e com benefícios mútuos. Celebramos a diversidade e as contribuições da comunidade portuguesa que enriquecem o nosso tecido cultural e reforçam as nossas relações bilaterais”, afirmou.

Para a ministra provincial, “Gauteng com todo o seu potencial económico, desempenha um papel crucial no panorama económico do nosso país, com as suas indústrias vibrantes, infra-estruturas robustas e mão de obra qualificada, contribui, de forma significativa para o PIB do nosso país. Para um juízo ampliativo, devo dizer-vos que se Gauteng fosse um país independente, o seu PIB seria o 7.º maior do continente africane e atraía com certeza investimentos de todo o mundo”, declarou.

“Temos de reconhecer que a instabilidade da nossa rede de energia elétrica, por exemplo, tem sido uma preocupação constante e com efeitos adversos nas empresas e que afetou e afeta a vossa confiança e a de futuros investidores.

Uma coisa posso vos garantir; o Governo está a trabalhar incansável e afincadamente na resolução deste problema. Hoje, assinala-se o 32.º dia sem cortes de energia o que demonstra o fator de disponibilidade energética do país e a redefinição das prioridades em matéria de eletricidade pelo Presidente da República, estão a dar resultados.

A concluir, Tasmeen Motara fez questão de sublinhar que o trabalho da Aliança HIP é um trabalho promissor e profícuo que robustece as relações económicas entre África do Sul e Portugal e reconhecemos a importância da cooperação e de parcerias para desbloquear o potencial económico dos nossos países.”

Alexandre Santos, Conselheiro do Conselheiro das Comunidades Portuguesas, marcou presença no encontro, e ao ser instando pelo JM para dar a sua visão sobre este evento, considerou que o mesmo “revestiu-se do maior interesse, muito importante e muito positiva que aprofunda as relações entre a nossa comunidade e o partido governamental, nomeadamente o de Gauteng e é de opinião que é necessário, é mesmo premente aprofundar as relações entre a nossa comunidade com os elementos do partido governamental para que possam ser ampliados conhecimentos sobre a nossa comunidade”.

“Lamento que apesar do número de pessoas aqui presentes não tenha havido uma participação mais intensa, porém, acredito que não tenha sido feita suficiente publicidade, pois a comunidade desta área é muito vasta e talvez não tenha a perceção da importância de eventos como este”, acrescentou depois Alexandre Santos.

O conselheiro confessou estar “impressionado” com o facto de “ministra ter realçado o investimento português na África do Sul, salientando a forma positiva que Portugal e a comunidade têm contribuído para a economia e expressado as perspetivas relativamente às próximas eleições gerais que se realizam no próximo dia 29 de maio e desvalorizou as ameaças de violência e não se fez rogar em dizer que por vários motivos o partido governamental não venha a obter os resultados que obteve no passado devido a fatores diversos o que não deixa de ser uma das preocupações e que são também preocupações da comunidade em geral.”

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