Cumpre-se esta terça-feira, 4 de novembro, 75 anos da chegada ao Funchal da comitiva da Grande Digressão do Marítimo a África, naquela que é considerada pelo clube com “uma das páginas mais gloriosos do velho campeão de Portugal”.
A 4 de novembro de 1950 a comitiva foi recebida em grande festa pelos populares, com o Cais do Funchal como palco da celebração. Nesse dia ecoou a nova melodia, hoje conhecida como ‘Marcha do Marítimo’.
Para assinalar a data, foi inaugurada esta tarde, no Espaço Ideia da Assembleia Legislativa da Madeira (antigo Lojão), uma exposição alusiva à campanha vitoriosa em solo angolano e moçambicano.
A exposição, que contempla os troféus e outros objetos relativos à digressão, estará patente, com exceção do fim de semana, até 10 de novembro, entre as 9h30 e as 12h30 e entre as 14h30 e as 17h30.
A inauguração contou com uma tertúlia moderada pelo responsável do departamento de história verde-rubra, Élvio Faria, tendo como participantes o sócio número 1 José Manuel Lomelino e o professor e escritor Deodato Rodrigues. Para além destes, participaram ainda descendentes de membros da comitiva que esteve na digressão de 1950 e sócios que assistiram à chegada apoteótica ao Funchal.
Na plateia, entre outros, marcaram presença a presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Rubina Leal, o diretor regional de Desporto, David Gomes, o responsável da Divisão de Desporto da Câmara Municipal do Funchal, Duarte Oliveira, e o presidente da Assembleia-Geral da Associação de Futebol da Madeira, Fernando Oliveira Martins.
Entretanto, ontem foi distribuído a edição número 1 do boletim mensal do Marítimo, que “pretende aproximar ainda mais os sócios, adeptos e simpatizantes do Universo Maritimista”. A edição inaugural tem como tema a supracitada Grande Digressão de 1950.