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’Uma coisa de sangue’ em exibição no CCIF a 9 de maio

Data de publicação
05 Maio 2025
17:25

Integrado na 1.ª Bienal de Arte e Design do Funchal, o Centro Cultural e de Investigação do Funchal (CCIF) vai promover na próxima sexta-feira, 9 de maio, uma reflexão sobre liberdade e polarização social através da peça de teatro ‘Uma Coisa de Sangue’

O espetáculo terá duas sessões. às 11h00 para as escolas e às 21h00 para o público geral.

Sinopse:

“Num futuro distópico, não muito longínquo, em que o mundo foi dividido em dois - Esquerda para um lado, Direita para o outro - desenvolve-se ‘Uma Coisa de Sangue’, o provocador espetáculo de teatro-dança que promete abalar consciências na 1.ª Bienal de Arte e Design do Funchal. Nesta obra que balança entre o político e o poético, três personagens femininas de diferentes gerações enfrentam uma profunda crise existencial quando confrontadas com uma tragédia familiar que espelha o colapso político da sociedade em que vivem.”

“Um grito pela liberdade numa era de polarização”

“Uma Coisa de Sangue” nasce da urgência de questionar as estruturas familiares e sociais tradicionais e o seu impacto na construção – ou destruição – da liberdade individual. Através de um mergulho profundo em teorias filosóficas sobre liberdade, moral e contratos sociais, a peça convida o público a um confronto íntimo com suas próprias convicções, num tempo em que o pensamento extremado e separatista domina o discurso público.

Em cena, o conflito paradoxal entre o desejo por liberdade individual e as responsabilidades coletivas materializa-se em movimento e palavra, numa linguagem cênica que entrelaça teatro e dança. As três personagens femininas, cada uma representando uma geração distinta, tornam-se o espelho das contradições que vivemos hoje, amplificadas pela lente da ficção distópica que, inquietantemente, se aproxima da nossa realidade.

Oficina “Fora da Mesa”

A experiência de “Uma Coisa de Sangue” estende-se para além do palco com a Oficina “Fora da Mesa”, uma atividade de mediação que desafia as convenções educacionais.

Criada pela Maratona - Associação Cultural, esta oficina teatral convida adolescentes entre os 13 e 19 anos a trabalharem lado a lado com uma figura parental ou um professor, em jogos intergeracionais que combinam digital, palavra e movimento.

“Contrapondo a noção tradicional de que a educação acontece ‘à mesa’ e unilateralmente do adulto para o jovem, criamos um espaço horizontal onde cada participante é valorizado por igual”, explica Belisa Branças, criadora da peça e da oficina. O objetivo é fomentar a proximidade, empatia e compreensão mútua, enquanto cada geração partilha os seus conhecimentos e perspectivas únicas.

A oficina acontecerá no dia 8 de maio, com duas sessões (às 11h e às 15h), no Estúdio/Blackbox. Cada sessão tem uma lotação mínima de 5 pares e máxima de 10.

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