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Editor Nelson de Matos morreu hoje aos 79 anos

Data de publicação
08 Junho 2025
19:36

O editor português Nelson de Matos morreu hoje aos 79 anos, numa unidade hospitalar de Lisboa, disse à Lusa fonte da família.

Nelson de Matos trabalhou mais de duas décadas na Dom Quixote e destacou-se como editor de nomes de referência da literatura portuguesa como José Cardoso Pires ou António Lobo Antunes, entre outros.

O editor morreu no Hospital dos Lusíadas, em Lisboa, confirmou a sua mulher à Lusa, indicando que o velório se realizará na terça-feira e o funeral na quarta-feira, sem especificar o local.

A hora está ainda por confirmar, referiu a mulher do editor, que, após deixar a Dom Quixote, em 2004, fundou a Edições Nelson de Matos.

No seu perfil na rede social Instagram, a Dom Quixote publicou uma mensagem a homenagear o editor e a expressar as suas condolências à família.

“A Dom Quixote presta homenagem a Nelson de Matos, neste dia triste para todos nós, responsável pela edição e publicação, nesta casa, de alguns dos principais escritores de língua portuguesa e a quem devemos, todos sem exceção, a criação daquela que, ainda hoje, é conhecida como a grande casa dos autores portugueses”, pode ler-se na mensagem da editora.

Manifestando as “mais sentidas condolências” à família, a marca editorial assegurou também que “tudo fará para honrar e dar continuidade ao caminho iniciado por Nelson de Matos”.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) lamentou hoje a morte do editor Nelson de Matos, considerando-o “uma figura incontornável da edição em Portugal”.

“Editor de rara sensibilidade e visão, Nelson de Matos deixou uma marca indelével no panorama literário português, tendo contribuído decisivamente para a divulgação de autores como José Cardoso Pires, António Lobo Antunes, Manuel Alegre, Lídia Jorge ou Mário Cláudio, que tanto enriquecem o nosso património cultural”, refere a APEL, em comunicado.

Nos anos em que foi diretor da APEL, “distinguiu-se pelo seu empenho, generosidade e profundo compromisso com a dignificação do setor editorial e livreiro”, acrescentou a associação.

Por isso, “neste momento de dor, a direção e colaboradores da APEL prestam homenagem à sua memória e apresentam as mais sentidas condolências à família, amigos e a todos quantos com ele partilharam o amor pelos livros e pela palavra escrita”, pode ainda ler-se no comunicado.

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