As investigações estão, nesta fase, a ser conduzidas pela Polícia Judiciária (PJ) e pela Polícia de Segurança Pública (PSP), num inquérito que foi aberto pelo Ministério Público (MP), estando afastada a possibilidade de ter existido crime ou intervenção de uma terceira pessoa.
O JM apurou que as duas pessoas avistadas por uma popular, já sem sinais de vida, numa ravina e no mar da Ilha Dourada, são de nacionalidade alemã e têm 54 e 55 anos. Segundo revelou ao Jornal uma fonte policial, as vítimas estavam a viver na Ilha já há algum tempo, mais ou menos uns dois anos e raramente eram vistos na via pública, pelo que o mistério sobre as causas da morte aumenta. As autoridades não encontram qualquer documentação pessoal sobre os dois cidadãos estrangeiros, tanto no local da tragédia, como numa unidade hoteleira onde estavam acomodados. E, aqui, o mistério adensa-se.
As operações de recolha dos dois cadáveres envolveram muitos operacionais da Autoridade Marítima Nacional, da Polícia Marítima, PSP, bombeiros locais e Proteção Civil, sendo que a confirmação dos óbitos foi realizada pela delegada de saúde do Porto Santo. Os meios foram coordenados pelo Comando Regional de Operações de Socorro (CROS) e pelo Capitão do Porto do Porto Santo e do Funchal.
Paulo Graça