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“Vida interna do PSD é irrelevante para os objetivos do Chega”

Data de publicação
22 Março 2024
12:57

“O futuro político da Madeira será sempre o produto da escolha consciente dos madeirenses, que sempre souberam analisar as circunstâncias e definir as suas opções”. Essa é uma das leituras de Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira, após o ato eleitoral de ontem à noite, no qual os militantes social-democratas voltaram a eleger Miguel Albuquerque como presidente do partido.

Segundo o líder da bancada parlamentar, “a vida interna do PSD é irrelevante para a missão e para os objetivos do Chega, que estão bem definidos. A juntar a isso, não temos grande motivação para comentar a vida interna de outras forças políticas. Por isso, em vez de observar se o PSD fez, ou não, uma leitura ponderada do contexto atual, interessa-nos mais reforçar a necessidade premente de virar a página na governação regional e encontrar respostas para a vida das pessoas”, começou por referir.

Para o líder do partido, a continuidade de Miguel Albuquerque e a possível realização de eleições regionais antecipadas tornam “muito clara” a escolha com que os cidadãos serão confrontados e faz um apelo para que “não falte coragem para fazer a verdadeira mudança na política madeirense”.

“Cada vez mais, as opções que se apresentam aos cidadãos madeirenses são extremamente claras. Num lado, temos um PSD e as suas bengalas, que estão viciados no poder, vergados perante certos interesses e querem arrastar a política regional para a mediocridade. Para eles, o importante é proteger a fortuna de determinados grupos, garantir o seu e preservar imunidade do presidente, ao mesmo tempo que espezinham os cidadãos”, afirmou.

Reforçando o pensamento, Miguel Castro considera tal forma de estar na vida pública “inaceitável” e afirma que o Chega-Madeira “não tem medo de chamar a si o combate acérrimo contra aqueles que, na governação ou na qualidade de ‘bengalas políticas’, perpetuam o estado deplorável de coisas a que a Madeira chegou”, frisou.

Adicionalmente, Miguel Castro observa que é “urgente” reforçar uma alternativa que apresente resposta aos muitos problemas que condicionam a vida da população, “tais como a pobreza, a crise na habitação, os salários baixos, a falta de qualidade de vida, o baixo poder de compra, a enorme carga fiscal, os ataques à família, o trabalho precário e o estado descendente dos serviços públicos”.

Segundo o líder, “completamente diferente é o CHEGA, que é totalmente contra os vícios, o apego ao poder, a incapacidade de mudar, os privilégios dos mesmos de sempre e o desrespeito por quem trabalha. Aliás, somos a verdadeira mudança, sabemos fazer muito melhor e confiamos que os madeirenses saberão dar a sua resposta, já nas próximas eleições, caso seja essa a indicação do presidente da República”, remata.

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