Num comunicado enviado às redações, o MPT, no âmbito do Plano Municipal para a Inclusão, Cidadania e Igualdade, propõe uma série de medidas entre as quais um aumento da quota para 50% para os cidadãos de portadores de deficiência no acesso aos empregos da autarquia e empresas municipais.
"O MPT considera que a sociedade madeirense está muito fragmentada devido à excessiva politização de todos os assuntos e que não há verdadeira política de inclusão dos cidadãos portadores de deficiência", começa por dizer, considerando que a "violência doméstica, a pobreza, a cunha e a perseguição política são também efeitos desta fragmentação da sociedade, pois esta última inibe o aparecimento de oportunidades tanto emocionais como profissionais".
Como tal, o grupo municipal do Partido da Terra - MPT propõe os seguintes pontos:
"-Um aumento da quota para 50% para os cidadãos de portadores de deficiência no acesso aos empregos da autarquia e empresas municipais.
-Obras de alteração dos edifícios camarários para os cidadãos com mobilidade reduzida;
-Retirada dos obstáculos da via pública para benefício dos invisuais e as pessoas com mobilidade reduzida (incluindo turistas);
-Alargamento dos passeios e semáforos com apito para avisar os invisuais sobre quando passar as passadeiras;
-Promoção mensal de encontros para os solitários conhecerem outros solitários, em que a câmara para além de os organizar, cede o espaço e cede alguns comes e bebes (café, água);
-Verdadeira transparência na administração pública com publicação atempada de todas as atas de todos os procedimentos concursais tanto para contratação de novos trabalhadores como de nomeação de cargos de dirigente. É essencial nomear dirigentes de outras cores políticas que não a do poder;
-A edilidade deve promover uma verdadeira meritocracia a fim de despolitizar a sociedade funchalense;
-Apoiar a organização de provas desportivas pois para muitos é a única maneira de conhecerem e estarem com pessoas;
-Utilizar os dinheiros da derrama para o tratamento atempado de pequenas cirurgias e de doenças incapacitantes;
-Promover cursos de alfabetização para analfabetos;
-Promover cursos de gestão das emoções e liderança;
-Promover os temas de saúde, violência doméstica e participação política nos projetos das escolas através da cedência de conteúdos;
-Mensalmente, criar uma experiência de assembleia de jovens em que é simulada uma assembleia municipal (em que são debatidos os pontos de uma verdadeira assembleia municipal)
-Refeições gratuitas para todos os estudantes com necessidade;
-Kits de apoio aos estudantes (1º ciclo, 2º ciclo e 3º ciclo);
-Transportes públicos gratuitos para promover a mobilidade dos mais desfavorecidos", remata.