A CDU está preocupada com os "crescentes aumentos de produtos e bens essenciais" na Região.

"Continuamos a ser confrontados diariamente com o aumento do custo de vida das populações, fazendo com que quem trabalha e recebe o salário mínimo nacional veja a sua vida cada vez mais condicionada e dificultada", disse hoje Herlanda Amado, durante uma ação de campanha no centro do Funchal que privilegiou o contacto com os trabalhadores.

Nas contas da comunista, "milhares de trabalhadores" viram os seus rendimentos serem "reduzidos" devido à inflação, e "agravam-se as situações de exclusão e injustiça social".

"É inaceitável que não haja da parte do Governo uma intervenção que verdadeiramente garanta a melhoria da qualidade de vida", considerou.

A CDU entende também que o "aumento escandaloso dos combustíveis ao longo do último ano é justificado por parte do Governo como uma inevitabilidade, mas não é verdade, bastaria que houvesse vontade política para evitar que outros interesses se sobrepusessem aos direitos das pessoas".

"Para quem depende da sua viatura para se deslocar para o trabalho, ou para deixar os filhos na escola, ou mesmo quem dependa da viatura porque é a sua ferramenta de trabalho, como os trabalhadores do sector táxi, das entregas, das distribuições, entre tantos exemplos que podiam ser dados, tem sido aumento, atrás de aumento".

"Entre janeiro de 2021 e janeiro de 2022, falamos de aumentos de mais 0,30 por litro, isto sem contar com os aumentos anunciados hoje. As pessoas sentem que estão numa montanha-russa de aumentos, da qual não é possível sair, mas é possível mudar este rumo, é possível interromper este ciclo de agravamento das dificuldades, e esse poder está nas mãos das pessoas a 30 de janeiro", disse, apelando ao voto na CDU.

Alberto Pita