Os eleitos do PSD à Freguesia de Gaula defenderam hoje que a governação deste órgão autárquico por parte do JPP revela sintomas de "fragilidade" e de "falta de coesão".

"É, no mínimo, caricato ver que, dentro do JPP, há quem se abstenha de votar na prestação de contas da Junta de Freguesia que governa, o que, só por si, é um sinal claro da fragilidade e da falta de coesão que existe neste projeto", apontam os sociais-democratas em comunicado salientando que este cenário representa um "prejuízo da nossa população".

Os eleitos do PSD, recorda-se na mesma nota, votaram contra as contas por considerar "que as mesmas revelam uma total ausência de sensibilidade social e de apoio a quem mais precisa, nesta fase de recuperação social e económica".

"É preciso ver que, nas funções sociais, foram executadas, do Orçamento da Junta, menos de metade das verbas que estavam previstas, o que não se compadece com a realidade social que a população enfrenta de graves dificuldades" sublinha o PSD, que, a este propósito, destaca igualmente o facto da Junta liderada pelo JPP estar a encaminhar as famílias para os apoios que são disponibilizados pelo Governo Regional através de Programas como o FAROL e o FEAS, "Programas esses altamente criticados por este Partido que, afinal, têm servido para responder àquilo que realmente a população precisa, na ausência de medidas concretas por parte da Junta".

PSD que lamenta esta falta de ação e de visão social, tanto mais quando continuam a verificar-se gastos supérfluos em detrimento daquilo em que realmente era preciso investir, como foi exemplo de uma estátua orçada em 14 mil euros.

Redação