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Pedro Calado satisfeito com "igualdade de tratamento para a Região"

JM-Madeira

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Data de publicação
29 Julho 2021
18:56

O vice-presidente do Governo Regional lembra a longa disputa para que a Madeira tivesse ‘voz ativa’ no Banco de Fomento, e também a vitória que é a abertura das linhas de crédito nacionais, no que a fundos europeus diz respeito.

"Finalmente conseguimos trazer o ministro Pedro Siza Vieira à Madeira. Tem sido sempre muito cordial connosco, e recordo que há mais de um ano estive fisicamente em Lisboa com o senhor ministro, e já nessa altura tinha feito este pedido de consolidar a entrada e a presença do Governo Regional no capital social do Banco de Fomento", recupera Pedro Calado, hoje, em vésperas da assinatura do ansiado protocolo.

"Tivemos um período de negociação, de preparação, e amanhã [hoje] vamos assinar esse protocolo, que finalmente conseguimos materializar. No fundo, a Madeira terá as mesmas condições que os Açores terão. O grande objetivo é fazer com que todos os projetos a nível nacional de apoio ao setor empresarial, estamos até afalar de linhas de crédito e de financiamento para empresas, que vêm via Banco de Fomento, estejam acessíveis a todas as empresas das Região", explica.

Essa era "a nossa grande aspiração, por a Madeira dentro do Banco de Fomento, para nós participarmos em todas as decisões e em todas as áreas estratégicas de apoio ao tecido empresarial e que a Madeira tivesse a mesma igualdade de tratamento. Não interessa a percentagem detida no capital social, desde que no Conselho de Administração e que nos órgãos de decisão a Região tenha presença e uma palavra a dizer".

Para além do protocolo a ser assinado amanhã, com o ministro da Economia, que permitira a consolidar a entrada e a presença do Governo Regional no capital social do Banco de Fomento, o vice-presidente do Governo Regional exaltou ontem uma outra conquista da Região.

À margem da deslocação ao porto do Funchal, Pedro Calado registou que "outro passo significativo que foi dado, este com o ministro do Planeamento [Nelson de Sousa], foi termos aberto as linhas de crédito nacionais, e recordo que são quase 2,7 mil milhões de euros que vêm para Portugal em termos de linhas de financiamento, em que as empresa da Região vão ter acesso em pé de igualdade com qualquer empresa a nível nacional".

Ou seja, conforme especifica Pedro Calado, "não há limites de valores de empréstimos, o que está disponível a nível nacional está igualmente disponível para as empresas da região, esses empréstimos serão materializados através do Banco de Fomento e é isso precisamente que nós pretendíamos, que as nossas empresas fossem protegidas e salvaguardadas neste relacionamento com os fundos que vêm da Europa."

Outra questão que preocupa Pedro Calado, e que estará hoje na reunião que manterá com Pedro Siza Vieira, tem a ver com o anunciado fim das moratórias, previsivelmente no final e setembro.

"Vamos aproveitar para pedir ao senhor ministro [da Economia], algo que nos está a preocupar que é o fim das moratórias", relevou o vice-presidente do Governo Regional, acrescentando que "achamos que é muito cedo e vamos tentar sensibilizar o ministro para essa questão".

Por David Spranger

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