Na ronda de intervenções finais, com que irá fechar o debate do Estado da Região, seguiu-se, no plenário regional, a intervenção do JPP, a cargo de Paulo Alves.
O deputado do JPP disse que a satisfação evidenciada pelo Governo Regional é falsa e será apenas uma "perspetiva apenas de quem vive num gabinete rodeado de assessores, cujo o trabalho é pago, e bem pago, para dizer bem".
Paulo Alves disse ser esta "uma estratégia que o povo já não acredita".
Globalmente, "reconhecemos que as medidas durante a pandemia são positiva, nomeadamente na questão da vacinação", conforme referiu, mas esta foi mesmo a única nota positiva ao desempenho governamental. E nas críticas afetou também o CDS, lembrando a "promessa do ferry, nem que custasse 20 milhões de euros, foi uma promessa que o CDS deixou cair porque está agora no governo".
Questionou ainda a falta de democracia porque os partidos eleitos pelo povo, na ALRAM, "têm que se socorrer dos tribunais para terem acesso a informação".
Atacou forte a gestão da Saúde e do Emprego, falou, na globalidade, ainda em "93 milhões de despesas de luxo", em despesas de representação e ordens extras, num "despesismo que vem já de longe".
David Spranger