O Governo Regional e a Direção Regional de Saúde estão a analisar a possibilidade de ser retomada a obrigatoriedade do segundo teste PCR ao fim de cinco dias após a entrada, via aérea ou marítima, na Região.

A informação foi anunciada hoje por Miguel Albuquerque, presidente do executivo madeirense, à margem de uma visita à obra concluída na estrada entre o Lombo do Salão e o Paul da Serra, no concelho da Calheta.

"Neste momento estamos a analisar com a Direção Regional de Saúde se vamos introduzir ou não a obrigatoriedade de fazermos o segundo teste ao fim de cinco dias. Pelo número de casos que temos na Região, que é residual, não se afigura necessário de momento", começou por apontar o governante, assinalando que a decisão da retoma desta medida dependerá da evolução da pandemia.

"O que vamos introduzir hoje é a obrigatoriedade do PCR para todas as entradas na Madeira via aérea ou marítima. Ou seja, vamos revogar a deliberação que tínhamos para a partir de dia 1 de julho. Portanto, mantém-se a situação para durante mais um mês. Depende da evolução da pandemia", acrescentou, recordando que a situação epidemiológica em Lisboa está a atingir números muito preocupantes.

Recordando que a Madeira espera uma reabertura e um crescimento grande já no próximo mês do turismo continental, Miguel Albuquerque destacou que é preciso "acautelar a população", daí a decisão de manter o teste PCR à entrada do arquipélago.

Já relativamente à obra na estrada que dá acesso ao Paul da Serra, o chefe do executivo regional elogiou a intervenção, recordando que este troço estava "completamente degradado".

"Esta é uma estrada que tem quase cinco quilómetros e, graças ao apoio do PRODERAM, conseguimos requalificar a estrada, incluindo o primeiro troço que é empedrado, recuperar as bermas e instalar um depósito com 200 mil litros de água, para o combate aos incêndios", destacou Miguel Albuquerque.

"Esta é de facto uma alternativa de excelência ao Paul. É uma estrada muito importante para a Região. Foi uma requalificação muito bem conseguida", concluiu.