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“Ter um apartamento novo foi a melhor prenda de Natal de toda a minha vida”

Data de publicação
25 Dezembro 2024
18:15

Tem três filhos menores. A mais velha, do primeiro relacionamento, que foi tortuoso e cujo pai não colabora com a menor, tem 15 anos. Os dois mais novos são de um segundo relacionamento que não deu certo mas que mantém ligação com o progenitor das crianças a procurá-las e a ajudar sempre que pode. Mas Lúcia Andrade, como acontece com muitas mães, ficou com as três crianças a seu cargo num apartamento nas Preces, em Câmara de Lobos, onde vivia de arrendamento. Ali esteve 9 anos.

Mas veio o dia - em junho de 2023 - em que o senhorio pediu a casa de volta, alegando que queria vender o imóvel. Fê-lo numa carta registada, com aviso de receção. O céu desabou. Nuns primeiros contactos, o senhorio ter-se-á mostrado compreensível com o facto de esta mulher, que trabalha mas não ganha o suficiente para fazer qualquer empréstimo e comprar uma nova casa, não ter para onde ir. E deixou-a ficar até saber que a mesma se tinha inscrito num programa da Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM). Mas não esperou pelo veredicto final e, segundo a mesma, foi intimidando, enviando mensagens com ameaças até que Lúcia Andrade começou a perder noites de sono e a pensar sobre como iria arranjar solução para este problema, já que as rendas que pedem, atualmente, por um apartamento, só se pagam com salários muito acima da média.

E não tardou nada, o senhorio avançou com uma ação de despejo e a inquilina, como nos conta a chorar, fazia a sua vida entre o trabalho, idas à Câmara e ao Governo Regional.

“Eu sentia-me mal quando deveria me sentir bem. Mas estava sempre incrédula. Não acreditava que estava a ter esta sorte”, afirma Lúcia que, agora vive num apartamento de tipologia T3 no edifício Mero, no sítio da Palmeira.

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