A Iniciativa Liberal seria uma das grandes vencedoras em caso de eleições antecipadas para breve, triplicando o número de deputados, ou seja, passando do atual deputado único para a eleição de três. Isto a julgar pela sondagem Intercampus para o JM e 88.8.
Nuno Morna, precisamente esse deputado único e líder regional do partido, destaca, desde logo, que “digo sempre a mesma coisa: não é por elas serem boas ou piores para nós que eu vou mudar o meu discurso. Ou seja, as sondagens para nós são obviamente uma ferramenta e servem exclusivamente para avaliarmos tendências”.
Posta esta ressalva, “que a nossa tendência é de crescimento, nós já sentimos isso. Tivemos a maior sondagem no domingo passado em que crescemos cerca de 1.500 votos. Estamos muito próximo, em termos reais, dos 4% e dos 6.000 votos”, conforme explana.
Na síntese, “aquilo que esta sondagem nos dá, é mais ou menos o resultado que nós tivemos. Por isso, sim, é uma avaliação positiva em termos da nossa capacitação de continuarmos a crescer”.
Instado a um comentário ao todo das projeções da sondagem, Nuno Morna, inicialmente frisou que “compete-lhes analisar o que entendem dos valores destas sondagens”, constatando, de seguida, que “nós continuamos nesta lógica bipolarizadora, embora com uma relevância maior para o partido que nos governa desde sempre e depois temos o Partido Socialista que é o Partido Socialista e continua a ser o mesmo Partido Socialista de sempre”.
Aliás, sobre o PS foi um pouco mais longe, destacando ser “sempre igual a si próprio, com flutuações, com não conseguir alavancar-se, com não conseguir dar credibilidade aquilo que pensa e entende, de maneira a que os madeirenses, por intermédio do voto, os capacitem para poderem ser mais do que a eterna noiva na oposição”.
Na sondagem em análise, em caso de eleições antecipadas, o PSD elegeria 21 deputados, o PS subiria dos atuais 11 para 14, o JPP manteria os cinco que detém nesta altura, o Chega baixaria para três, tantos quantos a Iniciativa Liberal, que por agora tem um, e o PCP, com um deputado, fecharia as contas da ALRAM. Das atuais nove forças partidárias, o hemiciclo ficaria, então, reduzido a seis, saindo CDS, PAN e BE.