Miguel Albuquerque, acompanhado dos secretários regionais Pedro Fino e Eduardo Jesus, e ainda de Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal, visitou na manhã deste sábado as obras que vão decorrendo, tendo em vista construção da Sala de Concertos da Madeira.

Na primeira fase, arrancou a escavação e contenção periférica, com atuação também de rocheiros, tarefas essenciais para a implantação do edifício a construir, assim como à consolidação da escarpa envolvente, tendo, no entanto, sido proporcionada à comitiva uma visita virtual aquele que será um novo espaço cultural na capital madeirense.

“Vamos abrir o concurso no início do próximo ano, tendo por base os fundos do ’20-30’, para ver se temos a obra em meados do próximo ano já no terreno”, partilho, na ocasião. A esta calendarização há que adicionar cerca de dois anos de construção, pelo que numa visão otimista o Governo regional perspetiva ter o edifício operacional ainda dentro de 2027. O investimento total será superior aos 20 milhões de euros e a área de construção aproxima-se dos 9.000 metros quadrados”.

Com Pedro Calado a seu lado, Albuquerque referiu que “o projeto está já na Câmara, que irá emitir um parecer que, não deverá ter qualquer problema uma vez que este edifício cumpre todos os regulamentos, quer de segurança, quer de afastamento, quer de implantação... e será aqui uma valorização de um espaço nobre da cidade, em interação também com o Porto do Funchal, que é um dos principais polos de turismo da Madeira e penso ser um edifício que vem enobrecer e valorizar toda a nossa frente-mar.

Albuquerque, relevou, ainda, a importância da obra. “Devido ao número de eventos culturais e da própria formação artística e cultural que temos na Madeira, temos esta necessidade imperativa e a nossa ideia é construirmos aqui na zona nobre da cidade um edifício multifuncional, com duas salas. Uma com cerca de 600 lugares e outra com mais de 200, no sentido de garantir que temos um espaço para proporcionar ao povo madeirense e a quem nos visita espetáculos de qualidade, incluindo, obviamente, a possibilidade de podermos fazer gravações ao vivo”, disse. Para tal, de resto, “estamos a fazer um tratamento muito pormenorizado e técnico do som neste espaço”.

Quando concluído o empreendimento, “estamos a falar de uma área que será para a Orquestra Clássica, mas este espaço é para ser aberto e programado para todos os eventos culturais de toda a natureza, proporcionados a todos os grupos artísticos”.