”Estamos perante uma ditadura nunca antes vista na nossa Região! Um governo que faz o quer e lhe apetece, que goza com todos os madeirenses, que ameaça quem lhes faz frente! Até quando teremos de viver nesta situação?”, questiona Liana Reis, coordenadora do partido RIR, na sequência da posição tomada pelo SESARAM em relação à greve convocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e Entidades com Fins Públicos (STTS) e pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (FESINAP).
”Na tarde de dia 30 de Outubro emitem comunicado alegando estarmos perante uma greve ilícita por não ter sido observado o disposto nos n°1 do Artigo 396° da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, e números 1 e 2 do Artigo 534° do Código do Trabalho. Perante esta afirmação exortaram a todos os departamentos do Governo Regional para que fosse dado conhecimento em tempo útil a todos os trabalhadores para que não aderissem à greve pela ilicitude da mesma”, refere o partido, em comunicado, acrescentando que “durante esta manhã dão o dito por não dito, como se pode consultar no portal do SESARAM, em que o Diretor Regional da Administração Pública confirma junto do SESARAM, EPERAM, que a referida greve é válida, podendo os respetivos trabalhadores afetos ao SESARAM, EPERAM, a ela aderir, sem quaisquer penalizações, no exercício do seu pleno direito à greve”.
”Meus senhores, com os direitos constitucionais não se brinca, e mesmo confirmando em pleno dia de greve que a mesma é válida, não deixa de estarmos perante um grave problema de coação por parte das entidades governamentais da Região Autónoma da Madeira”, remata Liana Reis.