O 'Compromisso 2030' ouviu, ao longo de 16 reuniões, 36 associações e agentes desportivos que, no geral, consideram que a Região apresenta, a vários níveis e em particular no respeitante às infraestruturas, boas condições para o desporto, ainda que a procura crescente por modalidades específicas e, designadamente, associadas à natureza, possa eventualmente determinar a aposta futura na requalificação das mesmas ou em novos investimentos, de modo a aproveitar as oportunidades que existem e a adesão em crescendo da população, residente e também visitante, às atividades desportivas.
Isto mesmo refere um comunicado enviado à redação, que acrescenta que "nvestimentos e orientações que, conforme sublinha o coordenador do 'Compromisso 2030' para a área do Desporto, João Rodrigues, que foi acompanhado nesta iniciativa pelos subcoordenadores Ana Rodrigues e Carlos León, "carecem de ser devidamente enquadradas e priorizadas no Plano Estratégico para o Desporto Regional, a dez anos", de modo a que, partindo da realidade atual e do levantamento exaustivo daquela que é a oferta estrutural, os apoios e as oportunidades que existem e se antecipam a curto e médio prazo, a Região possa traçar uma base de evolução positiva nesta área, sendo esta ideia uma das várias que reuniram consenso no encontro de trabalho ontem realizado.
João Rodrigues que, a este propósito, destaca a participação e os vários contributos apresentados, pelos agentes desportivos, durante esta auscultação. "Conseguimos uma grande mobilização em torno destas sessões e a verdade é que existe uma base estruturada para valorizarmos, ainda mais, esta atividade, aproveitando aquilo que existe e sabendo salvaguardar, simultaneamente, os interesses das várias modalidades, com destaque para a importância da Madeira manter a dinâmica do desporto nas suas múltiplas valências", disse, enunciando, entre outras propostas, a reativação do Conselho do Desporto ou, mesmo, a revisão do modelo de financiamento em vigor.