Carlos Rodrigues é o porta-voz da mensagem do PSD na sessão comemorativa do 25 de abril na Assembleia Legislativa da Madeira.
O social-democrata lembrou várias situações a nível internacional e nacional que têm ferido a liberdade, com a censura a ganhar cada vez mais terreno.
"Há quem governe, mesmo sem ter sido eleito, que não saiu do pensamento único", disse.
Numa outra parte da sua intervenção, Carlos Rodrigues analisou o momento atual da autonomia, que "só aconteceu porque foi exigida e conquistada pelos madeirenses materializando-se assim as suas históricas aspirações".
Autonomia "é o grau máximo de soberania de um território, do seu povo, sem deixar de lado a sua pátria e a sua língua", sublinhou, mas pedindo mais liberdade para elevar o nível de vida, a prosperidade, o conforto da população, para rejeitar qualquer subserviência ao Estado".
Afirmou que a autonomia é um processo que não tem retorno, só pode avançar.
Carlos Rodrigues apontou o dedo aos que são contra a autonomia. "São sempre os mesmos", que hesitam no desenvolvimento, "autênticos velhos do Restelo", "amedrontados".
Criticou ainda os madeirenses que "não têm coluna vertebral" na defesa da autonomia regional, defendendo que a Madeira deve ser livre para decidir os seus destinos, à exceção das matérias de defesa nacional.
"Os madeirenses não são cidadãos infantilizados", têm condições para decidir por si, afirmou ainda o deputado do PSD.
"Não queremos dádivas, nem esmolas", sublinhou, acrescentando que a Região pede o cumprimento dos seus direitos.
"São as regiões autónomas que dão dimensão ao país", afirmou, lembrando a sua posição geoestratégica.
"Portugal é grande porque tem as regiões autónomas", acrescentou. "Não somos uma maçada inoportuna, somos uma oportunidade inacabada", disse ainda Carlos Rodrigues que entende que "não podemos ser os nossos próprios adversários", o que passa pela união em torno das matérias importantes para a região.
"Viva o 25 de abril, Madeira mais livre, sempre", concluiu.
Paula Abreu