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Protocolo vem facilitar cuidados a doentes oncológicos da Madeira

Data de publicação
12 Novembro 2025
18:56

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Associação Nacional de Farmácias (ANF) assinaram esta quarta-feira, nas instalações do Núcleo Regional da Madeira (NRM-LPCC), um protocolo de colaboração que visa facilitar o acesso dos doentes oncológicos a medicamentos, vacinas e suplementos alimentares, através da rede de farmácias comunitárias aderentes.

O presidente da direção do Núcleo Regional da Madeira da LPCC, Ricardo Sousa, sublinhou que este acordo “traduz-se num apoio direto para todos os doentes oncológicos e para as suas famílias”, destacando o “acesso facilitado a medicamentos e a produtos fundamentais em todo o percurso terapêutico” e “o apoio logístico e financeiro que elimina barreiras económicas, super importantes no contexto socioeconómico em que vivemos”.

Segundo explicou à 88.8, o protocolo permitirá também “uma maior proximidade dos serviços, com atendimento personalizado, humanização e solidariedade que vão acontecer a partir de todas as farmácias na área de residência ou de trabalho dos doentes”. O objetivo, acrescentou, é “garantir maior segurança e continuidade dos tratamentos, promovendo o bem-estar e, acima de tudo, muita esperança no futuro”.

  • Protocolo vem facilitar cuidados a doentes oncológicos da Madeira

Para beneficiar deste apoio, os doentes oncológicos devem estar referenciados pelo Núcleo Regional da LPCC. “O doente dirige-se à Liga com a prescrição médica — no caso das vacinas — ou da nutricionista — no caso dos suplementos — e recebe um voucher com um código emitido pela ANF”, explicou Ricardo Sousa.

Com esse código, “o doente vai à farmácia aderente, o voucher é validado eletronicamente, o produto é dispensado e, se for uma vacina, poderá até ser administrada no local”, adiantou. No final do mês, a ANF envia a fatura à Liga, que procede ao pagamento.

O processo, garantiu o responsável, “é pautado por princípios éticos, confidencialidade e respeito pela privacidade dos doentes, assegurando a liberdade de escolha da farmácia”.

Ricardo Sousa salientou ainda a vantagem da dimensão nacional da ANF, sendo que “um doente oncológico que viva em Santana ou no Porto Moniz pode recorrer à farmácia da sua zona, e se for um estudante em Coimbra, Lisboa ou Porto, também pode aceder a uma farmácia dessas cidades, com o mesmo voucher e as mesmas condições.”

O protocolo contempla a comparticipação de vacinas — incluindo as da pneumonia e do HPV —, suplementos alimentares e serviços de administração de vacinas para doentes oncológicos e utentes referenciados pelo NRM-LPCC.

A cerimónia de assinatura contou igualmente com a presença de representantes da ANF, entre eles Miguel Samora e Carlos Delgado.

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