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Promessas não cumpridas ditam nova greve das trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico

Data de publicação
12 Abril 2024
16:20

Nos dias 24 de abril e 3 de maio as trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico voltam a cumprir greve, insurgindo-se assim contra as “promessas não cumpridas” da administração.

Isso mesmo foi aprovado por unanimidade em plenário no passado dia 8 de abril, pelo que os dias supramencionados serão novamente de paragem, à semelhando do verificado a 21 de dezembro de 2023, em que esta classe esteve em greve pela primeira vez.

Entre as reivindicações em cima da mesa estão a aplicação do Contrato Colectivo de Trabalho para as IPSS negociados entre a CNIS e a FEPCES, com efeitos retractivos a 1 de julho de 2022, e a atribuição da diuturnidade de 21 euros por cada cinco anos de serviço, até ao limite de cinco,

Conforme recorda uma nota enviada à redação pelo Sindicato dos Trabalhadores de Comércio, Escritório e Serviços de Portugal, a Administração desta Instituição Particular de Solidariedade Social de Machico (SCMM) comprometeu-se em reunião tripartida, realizada na Direção Regional de Trabalho, no passado dia 13 de março, entre a Instituição, o CESP e a DRT, de aplicar a todos os trabalhadores o referido CCT, pagando conjuntamente com o salário de Março/2024 os valores das diuturnidades, dos meses de janeiro, fevereiro e março de2024.

Mais garantiu que iria fazer o levantamento das diferenças salariais e diuturnidades de julho de 2022 a dezembro de 2023, para calcular os montantes que cada trabalhador tem a receber, a fim de ser agendada nova reunião para ser acordada a forma do pagamento dessa divida aos trabalhadores.

Sem tais promessas cumpridas, as trabalhadoras afirmam não ter outra alternativa a não ser recorrer a formas de luta.

A este propósito, esta entidade sindical mais salienta que serviço do setor social e público prestado pelas IPSS tem funcionado na Região “com baixos salários, a desvalorização da carreira profissional, a antiguidade, assim como o não reconhecimento do trabalho de risco a que estes profissionais estão expostos, nomeadamente a acidentes de trabalho, doenças profissionais e ainda as desigualdades existentes nos Trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Machico”.

“Estranhamos e não entendemos o silenciamento por parte da tutela, bem como os demais responsáveis e entidades oficiais perante as sucessivas lutas destas trabalhadoras”, finda o comunicado.

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