Em Dia da Região, o PPM emitiu um comunicado, considerando que “a degradação da RTP Madeira, cada vez mais submetida às ordens de Lisboa e sem qualquer margem de decisão própria, confirma aquilo que o PPM vem a denunciar há muito tempo: a autonomia madeirense está a ser esvaziada pela força do centralismo, com a conivência do Governo Regional e o silêncio cúmplice da oposição, assim como todos os outros meios de comunicação social controlados por grandes empresários ligados por contratos ao Governo Regional”.
Paulo Brito, diz que “na última reunião promovida pelo Sindicato dos Jornalistas, no Funchal, ficou clara essa falta de compromisso. Todos os partidos marcaram presença, mas apresentaram-se sem qualquer preparação, demonstrando um profundo desrespeito pelos profissionais do setor e pela gravidade da situação. O único partido que levou propostas concretas e visão estratégica foi o PPM”.
O coordenador regional lembra que “nessa ocasião, o PPM foi claro ao afirmar que o Governo Regional da Madeira não está a cumprir o seu dever de proteger os trabalhadores da comunicação social nem de defender as empresas do setor, incluindo a RTP Madeira. Denunciámos o abandono da Região nesta matéria e apresentámos soluções, entre elas a nossa décima sexta proposta: a autonomização plena da RTP Madeira, colocando-a sob a gestão exclusiva dos órgãos de governo próprio da Região Autónoma da Madeira”.
No seu entendimento, “esta é uma proposta clara, concreta e justa, mas alheia à realidade regional, desprovida de capacidade de decisão editorial, orçamental e estratégica. O atual estado das coisas é o resultado direto da inércia do Governo Regional e da irresponsabilidade dos partidos da oposição, que ignoraram os alertas e apelos do PPM para aprofundar a autonomia madeirense”.