O movimento independente de cidadãos UNE – Uma Nova Esperança, no Porto Santo assume a Habitação como prioridade, conforme sublinha em nota enviada à redação.
“Sem Habitação condigna, o Porto Santo não tem futuro” – afirma o porta-voz do UNE que aproveitou para criticar “os 4 anos desperdiçados pelo atual Executivo na resposta às carências de habitação na Ilha”.
“As pessoas desesperam pelas rendas altíssimas e pelos valores elevados para aquisição de uma moradia, e este Executivo nada fez. Agora cola-se ao Governo para colher louros com o trabalho alheio.”
E prossegue: “Nem cumpriu aquilo a que se propôs em relação às casas devolutas. A majoração do IMI em 30% aprovado em Assembleia Municipal, que iria impulsionar a recuperação de dezenas de casas na cidade, ficou na gaveta. Com prejuízo para as finanças da Câmara, da segurança, da saúde e da higiene públicas e, sobretudo, contribuiu para a falta de soluções para os porto-santenses”.
Além disso, apesar de estarem identificados 71 agregados familiares com necessidades urgentes de casa, “só planificou resposta para 63 famílias na ELH. O que vai acontecer às restantes?”, questiona.
E refere que “a falta de soluções atempadas poderá levar à perda de fundos importantes do PRR, que como todos sabemos terminam em menos de um ano.”
“O UNE fará onde os outros falharam. O UNE assume o compromisso de respeitar e trabalhar para todos os Porto-Santenses, com seriedade e sem propaganda. A identificação dos prédios devolutos, o levantamento dos lotes municipais disponíveis, a articulação com as cooperativas de habitação são os nossos compromissos. Importa dar uma nova esperança ao Porto Santo. Uma oportunidade para fazer mais.”