Em Dia da Mulher, cerca de cinco dezenas de pessoas protagonizaram nesta quarta-feira uma arruada, com início na Sé da Funchal e final na Quinta Vigia.
O percurso foi estrategicamente escolhido, ligando, simbolicamente, a Igreja ao Governo Regional pois uma das denúncias exercidas com maior ênfase foi no sentido de "terminarem com a exploração da mulher trabalhadora nas instituições particulares de solidariedade social [IPSS], a quem é exigido mesmo, por vezes, solidariedade", consoante fez saber Maria José Afonseca, endossando responsabilidades tanto à Diocese como ao Executivo madeirense.
Na Quinta Vigia, entregaram um documento com as principais reivindicações, logo à entrada. No mesmo, além daquela conivência com a aludida exploração, são solicitadas muitas outras, como o fim da precariedade, salário igual para trabalho igual, 35 horas de trabalho semanais, combate ao assédio laboral, reforço de apoios sociais, melhor educação e saúde, entre muitas outras, todas elas transversais a ambos os géneros, talvez assim se explicando que o número de mulheres e homens presentes nesta manifestação se equiparasse.
Mais tarde, serão entregues cópias do manifesto também na Assembleia Legislativa da Madeira e no gabinete do Representante da República.
David Spranger