Financiamento, oferta formativa e investigação são os três desafios pelos quais o novo reitor da Universidade da Madeira (UMa) se propõe debater ao longo do mandato.

Sílvio Fernandes, o primeiro reitor madeirense a presidir aos destinos da ainda ‘jovem’ universidade, disse ontem, no programa Rubina Leal ComVida, emitido pela 88.8 JM FM, que há urgência em assinar um contrato-programa de modo a compensar os sobrecustos da insularidade e ultraperiferia.

Segundo o professor universitário, o valor calculado ideal seria na ordem dos quatro milhões de euros. O “problema do subfinanciamento” da UMa já dura há vários anos, conforme foi referido e tem sido muitas vezes falado.

Conforme disse Sílvio Fernandes, de um orçamento total nacional para as universidades de 860 milhões de euros, a UMa recebe 1,5% desse valor e tem 2,5% da população total nacional. Se recebesse uma parcela igual ao que a sua população representa, eram cerca de mais 12 milhões de euros.

Neste momento, a academia madeirense tem 21 licenciaturas, 20 mestrados, oito doutoramentos e 14 cursos técnicos superiores profissionais (CTESP), que representam um total de mais de 3.100 alunos. O reitor quer chegar aos 4.000 alunos para colocar a UMa no patamar seguinte.

Quer também internacionalizar a universidade e para isso vai pedir apoios de captação de alunos internacionais, como acontece no continente.

Outra meta do responsável pela universidade madeirense visa o aumento da receita produzida pela investigação, para assim ter mais recursos e consequentemente aumentá-la, fazer mais investigação. Abrir formação superior e investigação em Turismo também está nos planos.

Este programa tem reposição sábado, às 12h00, na 88.8 JM FM e nas rádios Calheta e Santana.

Por Iolanda Chaves