O mais recente Ranking de Competitividade Municipal do Instituto +Liberdade coloca Machico numa “posição preocupante: o concelho surge em 115.º lugar a nível nacional, revelando debilidades profundas em áreas centrais para a qualidade de vida dos cidadãos e para o desenvolvimento económico local”, afirma a Iniciativa Liberal.
O partido refere que, entre os resultados mais alarmantes, destacam-se a Habitação (159.º lugar), a Proteção e Justiça (160.º lugar) e os Serviços Essenciais (161.º lugar), onde Machico se encontra praticamente no fundo da tabela. Estes dados confirmam aquilo que a população sente todos os dias: dificuldades no acesso à habitação condigna, falta de confiança nos serviços públicos e carências evidentes na resposta às necessidades básicas da comunidade.
“Em Saúde (114.º lugar) e Capital Humano (125.º lugar) os resultados são muito negativos, comprometendo a capacidade de fixar população jovem e de garantir serviços adequados às famílias. Estes números traduzem a ausência de uma estratégia clara por parte do executivo camarário para dar resposta às necessidades reais do concelho”, afirma António Nóbrega, candidato da Iniciativa Liberal à Câmara Municipal de Machico.
Apesar de Machico apresentar bons indicadores em Cultura e Entretenimento (19.º lugar) e uma posição destacada em Fiscalidade e Endividamento Autárquico (12.º lugar), o partido afirma que é evidente que estes pontos positivos não estão a ser aproveitados para gerar desenvolvimento sustentável e melhorar a vida dos cidadãos.
“Este ranking é um sinal de alerta: precisamos de uma governação local transparente, responsável e centrada em resultados concretos, capaz de transformar as finanças equilibradas e o dinamismo cultural em motores de progresso. O atual executivo demonstra falta de visão estratégica, deixando Machico para trás na comparação com outros concelhos do país e da região”, acrescentou António Nóbrega.
A IL considera por isso urgente colocar as pessoas em primeiro lugar, com soluções reais para a habitação, melhores cuidados de saúde, serviços públicos eficazes e políticas que apostem no talento e na inovação. “Só assim Machico poderá ambicionar sair do fundo da tabela e conquistar um futuro de prosperidade para todos”, remata.