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Funchal tem de adotar uma gestão eficaz dos resíduos, defende João Correia

JM-Madeira

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Data de publicação
05 Junho 2021
15:27

João Correia, licenciado em Engenharia Ambiental pela Universidade Nova de Lisboa e antigo Diretor Regional do Ambiente, defendeu, hoje, que o Funchal tem de se preparar, convenientemente, para os novos desafios no plano da gestão de resíduos que terá de enfrentar a curto prazo.

A posição foi defendida na conferência promovida pela candidatura da Coligação ‘Funchal Sempre à Frente’ à Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria.

No entender de João Correia, a estratégia deve passar por uma melhor e mais eficaz gestão dos serviços e dos meios de recolha e processamento de resíduos por parte da Câmara Municipal do Funchal, a qual considera que não se tem visto nos últimos oitos anos, contrariando, até, o prestígio que a cidade do Funchal granjeou, não apenas na limpeza das ruas, mas também na triagem e recolha seletiva de resíduos.

Mais defendeu um maior envolvimento da população, para uma cada vez mais necessária triagem dos resíduos, separando-os convenientemente e, assim, potenciar a recolha seletiva e a reciclagem.

Já Pedro Araújo, candidato da Coligação Funchal Sempre à Frente à Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria, realçou igualmente a necessidade de uma maior proatividade da autarquia e assumiu o compromisso de tudo fazer para tornar o Imaculado Coração de Maria uma "ecofreguesia", verdadeiramente amiga do ambiente e com políticas que garantam a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida da população.

Para concretizar essa meta, Pedro Araújo diz que é necessário envolver, não apenas a Câmara Municipal, mas também um conjunto de parceiros estratégicos e toda a comunidade, de forma a que esses valores de sustentabilidade permitam melhorar a qualidade ambiental a todos os níveis.

Trata-se, segundo Pedro Araújo, de um trabalho que é fundamental, por forma a recuperar do período de letargia a que o Imaculado Coração de Maria esteve vetado nos últimos anos por parte da Junta de Freguesia.

"A política ambiental não pode passar, apenas, pela entrega de raticida", afirmou.

O responsável destacou ainda que o rumo para o futuro tem de passar por uma estratégia participativa, em que todos e cada um é chamado a dar o seu contributo. Por isso, disse que é sua intenção continuar a ouvir as forças vivas da freguesia, as comunidades e instituições, por forma a melhor definir o caminho comum a seguir, "com todos e para todos".

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