O Município do Funchal está presente no seminário ADAPT.LOCAL.25 que teve início, hoje, em Braga. A vereadora Nádia Coelho, responsável pelo pelouro das Alterações Climáticas, acompanhada por um técnico da Divisão de Conservação da Natureza e Alterações Climáticas, participa neste encontro que assinala os 10 anos do projeto ClimAdaPT.Local, pioneiro na mobilização dos municípios portugueses para a ação climática a nível local.
Para assinalar esta data, o seminário inclui uma mesa redonda dedicada ao tema “Adaptação Climática Local: 10 anos depois do ClimAdaPT.PT e o Futuro”, que reúne representantes de autarquias, universidades, centros de investigação e entidades públicas com papel ativo na adaptação às alterações climáticas.
O programa conta com a participação de oradores e especialistas de reconhecida experiência no domínio das alterações climáticas, incluindo sessões dedicadas à justiça climática, renaturalização dos sistemas hídricos, projetos como o LIFE ASAP e visitas técnicas de capacitação. Esta iniciativa proporciona uma oportunidade única de troca de experiências e partilha de boas práticas entre os diversos agentes envolvidos.
Já ontem, a vereadora participou também na 9.ª Reunião da Assembleia Geral da Rede de Municípios para a Adaptação Local às Alterações Climáticas – Adapt.Local.
Esta Assembleia Geral revestiu-se de especial importância, servindo de preparação para as eleições dos novos órgãos sociais que irão conduzir os trabalhos durante o mandato de 2026-2029, conforme previsto no artigo 14.º dos Estatutos da Associação. Sendo o Município do Funchal membro fundador da rede, deu o seu contributo na deliberação sobre o processo eleitoral.
Segundo a vereadora Nádia Coelho, “é da nossa responsabilidade preparar o terreno e o calendário para a eleição dos próximos órgãos sociais. Agora, mais do que nunca, o papel desta Associação é levar ao próximo nível todo o trabalho que tem sido feito em termos de mitigação e adaptação às alterações climáticas a nível local. Porque é a esse nível que realmente se deve e pode atuar”.
Acrescentou ainda: “Estamos num processo de demonstrar que grande parte da ação necessária para preparar as nossas comunidades e territórios resulta de uma política de base, ou seja, do nível local para o nível regional e nacional. Por isso mesmo, o Município do Funchal criou o seu Plano de Ação Climática”, concluiu.