Paulo Cafôfo, líder do PS, partido que em 1993 patrocinou a recandidatura de Martins Júnior à Câmara Municipal de Machico, após uma primeira eleição, quatro anos antes pela UDP, escreveu na sua página que “é com profunda tristeza que recebo a notícia do falecimento do Padre Martins Júnior, uma figura marcante da nossa história recente, cujo exemplo de coragem, compromisso e coerência nunca será esquecido”.
“Conheci o Padre Martins Júnior como todos os madeirenses o conheceram: um homem de fé, mas também de luta. Fez da palavra de Deus um instrumento de justiça social, que não se calou perante as injustiças, mesmo quando isso lhe custou tanto a nível pessoal ou como sacerdote”, lê-se.
Paulo Cafôfo escreve ainda que o Padre Martins “foi uma voz incómoda para o poder, mas uma esperança viva para os que mais precisavam. O seu percurso é indissociável da história da nossa Região e da afirmação de uma Madeira mais justa, mais democrática e mais solidária. A sua entrega à causa dos mais desfavorecidos, a sua frontalidade e a sua fé inabalável são marcas que deixam um legado imenso”.