O JPP leva ao plenário madeirense a apreciação, e posterior votação, do projeto de resolução, intitulado ‘recomenda ao Governo da Região Autónoma da Madeira que estude a viabilidade da construção de uma segunda rampa ro-pax e respetivo terrapleno de apoio’.
Na apresentação, Élvio Sousa historiou a construção do Cais 8, derivado do 20 de Fevereiro, em moldes de uma referência temporal para expor que “várias decisões têm sido tomadas desde então pelo Governo Regional da Madeira, contudo, a construção de uma nova rampa ro-pax, com respetivo terrapleno, dedicada a uma linha marítima para o território continental, tem vindo a ser protelada, contrariando documentos e estudos que referem a importância de investir em novas infraestruturas que permitam a entrada de um terceiro operador no setor dos transportes marítimos”.
“A experiência do passado mostra-nos a importância de uma ligação marítima ferry para a economia regional tendo, inclusive, em 2019, o Presidente do Governo, Miguel Albuquerque, reunido com António Costa onde ficou estabelecido avançar com um estudo de mercado no sentido de avançar com a linha ferry entre a RAM e a Portugal Continental. Contudo, até à data, não há qualquer informação sobre este estudo”, disse o líder parlamentar do JPP.
Élvio Sousa aponta que “no Orçamento de Estado para o ano de 2025, no artigo 54.e, o Governo da República compromete-se a tomar “os diligências necessárias para o lançamento de um concurso público internacional com vista à criação de uma linha marítima regular de transporte de passageiros e carga rodada de navio ferry entre o Região Autónomo da Madeiro e o Continente”.
Por outro lado, “é do conhecimento público o interesse de diferentes armadores nesta ligação marítima, bastando para isso que o Governo Regional da Madeira concerte as negociações necessárias para este fim, provendo desde já, a identificação dos recursos técnicos necessários à operacionalização desse desiderato”.
Ora, pelo exposto, o JPP defende ser fundamental essa recomendação ao Governo da Região para que “estude a viabilidade da construção de uma segunda rampa ro-pax e respetivo terrapleno de apoio de forma a viabilizar de forma eficiente a ligação por ferry entre a Região Autónoma da Madeira e o território continental”.