Em declarações à Antena 1, Élia Ascensão já reagiu à escolha do JPP em candidatar Paulo Alves à Câmara Municipal de Santa Cruz.
A vice-presidente, que já substituiu Filipe Sousa diversas vezes ao longo do mandato e que, de resto, irá cumprir o que falta quando o eleito à Assembleia da República tomar posse - na próxima terça-feira – não descarta a possibilidade de liderar um movimento independente, mas, por agora, diz que necessita mesmo é voltar à realidade.
“Preciso mesmo é de me recentrar, descansar, cuidar da saúde e depois perceber qual é o passo a dar de seguida”, disse inicialmente.
Confrontada com essa possibilidade de candidatura extra-JPP, reagiu que “neste momento está tudo em aberto. Não queria estar a me comprometer... neste momento só preciso mesmo me recuperar da notícia. Estou ainda, diria, um pouco atordoada”.
“É claro que há aqui todo um trabalho, um percurso de 12 anos, que eu achava que seria suficiente para fazer valer, e juntamente com uma sondagem em que efetivamente fui marcadamente favorável”, explanou de seguida
Considera que foi bem aceite pela população, justificando que “realmente, acho que a auscultação à população e esta amostra de cerca de 600 pessoas, remete para uma aceitação significativa da população”.
Ou seja, “a população reconhece todo o trabalho que fiz”, ao contrário do partido, que não lhe terá reconhecido o se desempenho: “claramente que não fui [reconhecida]”, disse.