O presidente do Sindicato dos Professores da Madeira, Francisco Oliveira, ameaçou hoje o Governo Regional com formas de luta “mais duras”, se a proposta do Orçamento da Região para 2026 não tiver cabimento financeiro para as reivindicações dos docentes.
O sindicato tinha agendado para as 15h00 de hoje em plenário sindical, em frente à Secretaria Regional da Educação, na Avenida Arriaga, mas durante o dia conversações entre as partes deram abertura para a realização das duas reuniões. Uma primeira - que está a decorrer com a Secretaria da Educação - e uma segunda, logo após, com a Secretaria das Finanças.
Estes dois encontros vão determinar se os professores aceitam os termos propostos ou se avançam para outras formas de luta, que poderão passar, inclusive, pelo recurso à greve.
Antes do início das reuniões, Francisco Oliveira disse aos jornalistas que espera sair dos encontros com “garantias concretas sobre a resposta que será dada a partir de 1 de janeiro”.
“Não queremos mais empates, não queremos mais prolongamentos”, avisou o docente, que sublinhou que há matérias por resolver que datam de 2008, 2009 ou 2010.
“Ou há uma resposta agora ou a nossa luta tem de endurecer”, vincou.
Após estes dois encontros, estão previstas declarações à comunicação social.