O PAN leva a plenário um voto de protesto ‘contra a construção do posto de combustível na Rua da Olaria no Caniço’.

Mónica Freitas diz que o PAN discorda da anunciada construção do posto de combustível na Rua da Olaria no Caniço’, que os moradores da zona estão contra e pede travagem do processo.

Nas reações, não deixa de ser curiosos que os partidos estejam, na generalidade, de acordo com o protesto, mas dizem existir outros casos semelhantes, no meio de espaços populacionais.

Disse-o Roberto Almada, que ainda assim aconselha prudência e diz que o presidente da Câmara de Santra Cruz e o respetivo secretário regional deveriam ser ouvidos em sede de comissão.

Nuno Morna também corrobora, mas não entende como no conteúdo do voto se alude a três postos na Cancela, que não os descortina. “O que é que a senhora deputada sabe que nós não sabemos”, questionou.

Magna Costa expressa solidariedade com as preocupações da população, mas avança que “o voto do PAN será uma bandeira do PAN para limpar a sua imagem, quando concorda por exemplo com o teleférico”.

Élvio Sousa, líder parlamentar do JPP, partido visado indiretamente porque está na liderança da autarquia de Santa Cruz, acusando o PS de estar “subserviente ao PSD, agachado ao PSD”, trazendo à equação outras nuances, sempre no sentido de acusar Mónica Freitas.

Victor Freitas disse praticamente a mesma coisa, referindo-se a uma limpeza de imagem do PAN e “não conte com o PS para isso”.

Esta assembleia “não pode ser insensível a um movimento de mais de 800 pessoas”, disse Brício Araújo, do PSD, criticando os partidos que não alinham pelo voto. Disse ainda que a obra “é exclusiva da Câmara Municipal de Santa Cruz”, lembrando que o PSD já pediu a audição e Filipe Sousa e de Pedro Fino em sede de comissão, para esmiuçar este tema.

Lopes da Fonseca (CDS) diz que “nunca antes viramos tanto rancor do JPP e do PS”, criticando o ataque que foio feito a Mónica Freitas pela apresentação deste voto de protesto.