No PS Madeira, começa a tomar corpo uma corrente que não está nada satisfeita pelo rumo que o partido vai tomando, organizando-se, por agora, num movimento de reflexão, autodenominado ‘Autonomia 24’,
Esta é uma notícia do DN Madeira deste sábado, avançando que o grupo é composto por 12 elementos, devidamente encabeçados por Carlos Pereira, Miguel Silva Gouveia e Liliana Rodrigues, os fundadores do mesmo.
Sofia Escórcio, Carlos Jardim, Marisa Machado, Jaime Leandro, Olavo Câmara, Cláudia Dias Ferreira, João Pedro Vieira, Micaela Camacho e Álvaro Gonçalves serão os restantes integrantes.
O movimento pretende fazer face à necessidade de mostrar que há outros caminhos para a Madeira e a sua autonomia, projetando desafios e projetos futuros, nesta altura, aparentemente, tendo apenas como foco principal a Madeira e não assumindo, ainda, se tratar de uma vincada oposição à atual liderança de Paulo Cafôfo.
Mas, aparentemente, terão uma ação paralela, naquela que parece ser uma espécie de ‘direção sombra’, ainda que sem definir o seu principal alcance.
Todavia, tal como o JM escreve na sua edição de hoje, começa a haver uma contestação aos procedimentos da atual direção e respetiva calendarização, com militantes do PS-Madeira a questionar por que motivo a reunião extraordinária da Comissão Política Regional do PS-M, a ter lugar esta manhã, que tem como um dos pontos de análise a ‘preparação das eleições regionais antecipadas’, se o Presidente da República ainda não comunicou a sua decisão sobre o assunto.
Mas este é apenas exemplo do descontentamento que resulta, também, em muito da perda de um mandato na Assembleia da República e uma clara perda de votos entre as nacionais de janeiro de 2022 e as do passado 10 de março.