Uma elevada percentagem de porto-santenses considera que a ilha do Porto Santo não tem tudo o que é preciso para ser um destino turístico o ano inteiro. São precisamente 40,3% dos inquiridos da Intercampus que recusam reconhecer a sua terra como destino turístico ao longo de todo o ano, reconhecendo fragilidades que a impedem de assumir esse estatuto.
A questão foi colocada pelos entrevistadores da empresa de estudos de mercado, à margem da sondagem de cariz político, sobre os candidatos às Eleições Autárquicas. As entrevistas foram efetuadas presencialmente, entre os dias 15 e 23 de abril.
Em contraponto com os cerca de 40% que não consideram o Porto Santo um destino turístico para todo o ano, o estudo da Intercampus registou 56,9% de inquiridos que acham que a ilha dourada já reúne todos os requisitos necessários para acolher turistas de janeiro a dezembro, e assumir-se como destino ‘non stop’.
O Porto Santo dispõe de um parque hoteleiro considerável, para além de ter disponíveis vários tipos de alojamento turístico. No entanto, são publicamente conhecidas as dificuldades que os empresários do ramo – desde os grandes hoteleiros como o Vila Baleira ou o Grupo Pestana – sentem para manter abertas as portas ao longo de todo o ano.
Nos tempos anteriores à pandemia, os diferentes hoteleiros adotaram diferentes posturas nesta matéria. Um cenário que corresponde à auscultação feita agora pela Intercampus.
O Porto Santo dispõe de um parque hoteleiro considerável, para além de ter disponíveis vários tipos de alojamento turístico. Mas não funcionam o ano inteiro.