O deputado do Chega, Miguel Castro, também líder regional do partido, usou da palavra no final desta manhã de trabalhos na Assembleia Legislativa Regional para responder às críticas das quais, manifestamente, não gostou e que, reforçou, vieram das bancadas do Partido Socialista e Juntos Pelo Povo.
Evidenciou, neste plenário, que a “esquerda se uniu” na tentativa de deitar abaixo o Chega.
Fundamentou Miguel Castro que “a esquerda não é democrática”.
Mais disse, aquecendo os ânimos no plenário, que o “Chega tem identidade própria”, referindo-se ao seu lema, que, de acordo com Miguel Castro, reside no “Deus, Pátria, Família”.
Momentos antes, Paulo Cafôfo (PS), aquando da discussão do Projeto de Resolução, da autoria do PS, que recomenda ao Governo Regional a abertura do concurso público para a construção do edifício destinado ao Ensino Politécnico da Universidade da Madeira (UMa), mostrou-se surpreendido com a posição do Chega.
Segundo o socialista, o CH tem reforçado o papel do “megafone do PSD”. “Espanta-me muito que o Chega venha aqui ser o megafone do PSD. É um aliado útil do PSD”, asseverou.