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CHEGA-Madeira acusa Luís Montenegro de falta de compromisso com a Madeira

Data de publicação
12 Abril 2024
16:45

Francisco Gomes, deputado do CHEGA na Assembleia da República, criticou, hoje, Luís Montenegro, acusando o seu governo de falta de compromisso com a Madeira e de ter uma relação difícil com as autonomias atlânticas.

A troca de argumentos teve lugar esta tarde, no parlamento nacional, durante o debate de preparação do Conselho Europeu, no qual esteve também presente Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, com a pasta dos assuntos europeus.

O parlamentar madeirense do CHEGA abordou o conceito de Autonomia Estratégica Aberta, que tem ganho ênfase na política europeia após a guerra na Ucrânia e no qual está integrado o acordo económico entre a União Europeia e os países sul americanos do Mercosul.

Sublinhando o facto de o acordo com o Mercosul ter como principal porta de entrada a plataforma continental portuguesa, Francisco Gomes notou que a mesma era a mais rica do mundo em metais raros e também a maior do mundo, muito por conta do contributo dado pela localização geográfica estratégica da Madeira.

A partir daí, o deputado madeirense teceu duras críticas pela postura do governo da Aliança Democrática quanto à autonomia, apontado para o programa de governo que foi discutido e votado na manhã do mesmo dia.

“Está tornado claro que este governo tem uma relação muito difícil com a questão da autonomia e a prova cabal disso é mesmo o seu programa de governo, que faz três referências à autonomia em cento e oitenta e cinco páginas. Para os madeirenses isso é palha e os madeirenses não aceitam palha, nem aceitam ser tratados como portugueses de segunda!”, disse.

Posteriormente, Francisco Gomes indicou que Paulo Rangel “não fez nada pela plataforma continental, quando era eurodeputado” e perguntou a Luís Montenegro se o novo governo da Aliança Democrática “vai afinar pelo mesmo diapasão, como se Portugal fosse apenas continental e não tivesse regiões atlânticas.”

A concluir, o deputado madeirense observou que “Portugal não acaba na parcela continental da República e os madeirenses não vão aceitar que nada se faça, porque, agora, a Madeira tem voz neste parlamento.”

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