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Chega diz que turismo da Madeira “caminha para o descontrolo” e alerta para riscos

Data de publicação
24 Abril 2024
15:12

Miguel Castro, líder do Chega na Madeira, considera que o turismo na Região caminha para uma situação de descontrolo e alerta para o risco de perder os padrões de qualidade. Através de um comunicado divulgado pelo partido, o cabeça de lista às Eleições Regionais de 26 de maio diz olhar com preocupação para a estratégia que tem vindo a ser seguida nos últimos anos pelo Governo Regional.

Para o presidente do Chega-Madeira, o Governo Regional, em geral, e a Secretaria Regional do Turismo e Cultura, em particular, “estão a insistir numa estratégia que não só está a prejudicar a imagem internacional da Madeira como destino de excelência, mas também a contribuir para a sobrelotação de certos pontos turísticos, para a criação de desequilíbrios ambientais para a perda de qualidade de vida daqueles que vivem na Região”.

“A única prioridade do governo é encher, a todo o custo, os hotéis dos grupos económicos aos quais está associado, sem pensar devidamente sobre o impacto que o aumento do fluxo turístico está a ter na sociedade madeirense, no mercado de trabalho e no meio ambiente. A ganância de gerar lucros para certos empresários substituiu a ponderação, o bom senso e o sentido estratégico que deveria orientar a atitude do governo, ainda mais num sector fundamental para a vida dos madeirenses”, pode ler-se na mesma nota.

Miguel Castro também realça que a falta de planeamento turístico está a gerar riscos para a sociedade madeirense e a diminuir a qualidade de vida dos que vivem no arquipélago.

“Há dois aspetos que são evidentes. Por um lado, a necessidade de mão de obra está a aumentar a imigração de pessoas que não partilham a nossa cultura e costumes, o que, por sua vez, já está a criar situações complicadas do ponto de vista da habitação, da estabilidade e da segurança. Por outro lado, apesar dos grupos hoteleiros estarem a enriquecer, muitos dos seus trabalhadores continuam a enfrentar precaridade e baixos salários.”

Segundo o líder do Chega, a maior prova da falta de inteligência com que o governo tem vindo a gerir o sector turístico é a falta de qualidade de vida de muitos dos madeirenses que trabalham no sector da hotelaria. Assim, Miguel Castro desafia o Governo Regional a pensar nas pessoas e não apenas nos objetivos comerciais de certas empresas.

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