O Chega-Madeira lamenta “profundamente o desrespeito que o Governo Regional tem demonstrado para com os produtores de castanha da nossa região”, especialmente aqueles do Curral das Freiras, que tanto sofreram com as perdas de 2023.
“Foi anunciado, logo após essa tragédia, um apoio extraordinário de 60.000 euros, como forma de atenuar os danos e ajudar a garantir a sobrevivência destas famílias e da nossa tradição agrícola. Mas, hoje, o que se verifica é a entrega tardia e vergonhosa de apenas metade do valor prometido”, diz o partido, em comunicado.
“Este comportamento é inaceitável. Desde o primeiro momento, o Governo usou o sofrimento dos agricultores como bandeira de propaganda, mas quando chegou a hora de cumprir, o que fez foi cortar o apoio a quem mais precisa. É a típica atitude de uma governação que vive de promessas, mas falha em agir com responsabilidade e respeito por quem trabalha e sustenta a Madeira”, acrescenta ainda.
O Chega diz que “os produtores de castanha foram enganados” sendo que “o anúncio do apoio foi uma tentativa de dar uma resposta política rápida, mas, na prática, o que ficou foi um vazio”.
“Não aceitamos que o Governo Regional trate os agricultores como cidadãos de segunda classe. Exigimos que o restante valor prometido seja entregue de imediato, pois foi para ajudar os madeirenses que o CHEGA viabilizou o orçamento de 2024, e que haja uma explicação clara sobre o porquê deste corte. As palavras bonitas não enchem barriga nem pagam contas e é altura de exigir que esta governação irresponsável seja responsabilizada”, conclui o partido.