O deputado Francisco Gomes afirmou, hoje, que Portugal “está a atravessar um momento de redefinição do seu eixo político, impulsionado pelo crescimento consistente do Chega e pelo visível declínio dos partidos do sistema”.
As declarações foram feitas no âmbito da sua participação no XX Conselho Nacional do Chega, que decorre em Setúbal.
Segundo Francisco Gomes, “a quebra da implantação do PS e PSD na sociedade portuguesa” resulta do que diz ser a perceção generalizada de que os partidos tradicionais “deixaram de apresentar soluções concretas para os problemas reais dos cidadãos e falham em oferecer um modelo coerente para o crescimento sustentado do país”.
“PS e PSD estão em declínio e não apresentam respostas, nem alternativas. Estão reduzidos à luta pela atribuição de tachos, ao culto do politicamente correto, à defesa dos criminosos e à promoção da imigração descontrolada. Já não representam os portugueses comuns!”, justifica.
O deputado denuncia ainda o que considera ser um “histórico de incompetência e corrupção” associado aos partidos de esquerda, em especial ao Partido Socialista, que, a seu ver, “tem sido o principal responsável pelo declínio das instituições nacionais”.
Entre os exemplos apontados estão “os escândalos de corrupção de José Sócrates e António Costa, a destruição do Serviço Nacional de Saúde, a manipulação ideológica do ensino público, a captura política das universidades, as indemnizações milionárias na TAP, as trocas de favores nas autarquias e a estagnação do processo autonómico”.
Para Francisco Gomes, o seu partido “é a única alternativa firme e determinada a este estado de coisas” e defende que “o partido tem de assumir uma oposição ativa, efetiva, combativa e comprometida com os interesses dos portugueses”.
“Estamos aqui para fiscalizar, exigir reformas, defender quem trabalha e quem cumpre. O CHEGA é a voz dos que nunca foram ouvidos e o rosto da coragem contra os que se julgam donos do país. Não temos medo de enfrentar o sistema e é isso que vamos fazer”, disse.
O parlamentar conclui dizendo que acredita que o Chega “continuará a crescer e a conquistar a confiança dos portugueses, com base na clareza, firmeza e um compromisso inabalável com a verdade e a justiça”.