O candidato do Chega à Câmara Municipal do Funchal, Luís Filipe Santos, critica, em comunicado enviado às redações, a autarquia pela alegada falta de pagamento dos gratificados aos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) que, desde março, têm prestado serviços em prol da segurança da cidade, sobretudo nas escolas.
O candidato considerou “inaceitável, lamentável e vergonhoso” que a Câmara do Funchal “continue a desconsiderar o trabalho da Polícia de Segurança Pública”, enquanto forças políticas defendem a criação de uma Polícia Municipal.
“Desde o dia 1 de março, a Câmara Municipal do Funchal não paga os gratificados devidos aos agentes da PSP que têm trabalhado em prol da cidade. Estes homens e mulheres estiveram presentes nas escolas no início do ano letivo, garantindo segurança e regulando o trânsito, sem que, até hoje, tivessem recebido o valor correspondente ao seu trabalho”, referiu Luís Filipe Santos.
Segundo o candidato, muitos destes agentes tiveram de se deslocar de outros concelhos, como São Vicente, para assegurarem a presença nas operações de segurança, enfrentando longos trajetos e horários exigentes.
“Para estas operações, foi necessário deslocar agentes de concelhos como São Vicente, que se levantaram às 06:00 da manhã para garantir presença às 8:00 no Funchal, em regime de gratificado. Até agora, continuam sem ver o seu esforço reconhecido e remunerado”, sublinhou.
Luís Filipe Santos apontou também responsabilidades ao candidato do PSD à Câmara do Funchal, que, enquanto secretário regional da Educação, terá estado envolvido na organização destas operações.
“Mais grave ainda: a autarquia continua sem liquidar os montantes devidos aos polícias que protegeram as nossas escolas e a nossa cidade”, afirmou.
Para o candidato do Chega, a prioridade deve ser valorizar e apoiar a PSP antes de qualquer plano para a criação de uma Polícia Municipal.
“Antes de falar em criar uma Polícia Municipal, é fundamental respeitar e valorizar a Polícia de Segurança Pública que já serve o Funchal. Esta situação é lamentável, vergonhosa e inaceitável. A Câmara Municipal do Funchal tem a obrigação de respeitar a PSP”, frisou.
Luís Filipe Santos assegurou que, caso seja eleito nas eleições autárquicas de 12 de outubro, o Chega dará prioridade ao reconhecimento e apoio da força policial existente: “Quando o Chega chegar à Câmara, vai respeitar quem todos os dias dá a cara pela segurança dos funchalenses: a Polícia de Segurança Pública.”