Na reta final da campanha, o candidato à Câmara Municipal, Ricardo Lume, defendeu a necessidade de “uma política alternativa que envolva democraticamente a população e coloque os interesses dos funchalenses em primeiro lugar”.
Durante uma visita ao Bairro da Nazaré, o candidato denunciou aquilo que considera ser a realidade de “uma cidade cada vez mais desigual”. “O Funchal está a ser transformado num concelho apenas ‘para inglês ver’, uma cidade de fachada, onde a população é tratada como figurante”, afirmou.
Ricardo Lume apontou o abandono do Bairro da Nazaré como exemplo das políticas atuais, descrevendo a degradação dos espaços comuns, o lixo acumulado e a ausência de respostas sociais para pessoas em situação de vulnerabilidade. “As ruas estão degradadas, os jardins ao abandono, e os moradores sentem-se esquecidos e desrespeitados. A Câmara e o Governo Regional abandonaram completamente o bairro”, criticou.
O candidato acusou ainda a autarquia de promover uma imagem “artificial” de um “Funchal resort”, voltado para turistas e investidores estrangeiros, enquanto “o povo que vive e trabalha na cidade é deixado para trás”. Sublinhou que muitos funchalenses enfrentam dificuldades no acesso à habitação, à mobilidade e a serviços básicos, apesar da carga fiscal crescente.
Com as eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro, Lume apelou à mobilização dos eleitores. “Há duas escolhas: continuar com os partidos das falsas promessas ou dar mais força à CDU — a força que nunca desiste e defende os direitos do povo durante todo o ano.”
O candidato concluiu reforçando o compromisso da CDU com “uma política democrática que devolva o Funchal a quem cá vive e trabalha”, destacando o valor do trabalho, da honestidade e da competência como pilares da candidatura.